Mestre Nelson Rosa será o homenageado do Carnaval da Pestalozzi Arapiraca
A festa da instituição irá acontecer no próximo dia 21 de fevereiro no Arapiraca Garden Shopping
Em mais uma edição de seu grito de Carnaval antecipado, a Associação Pestalozzi de Arapiraca irá homenagear mais um representante de folguedos e da cultura popular nordestina. Dessa vez o título será para o saudoso mestre Nelson Rosa.
A festa da instituição irá acontecer no próximo dia 21 de fevereiro, a partir das 10 horas da manhã, na praça de eventos do Arapiraca Garden Shopping, parceiro da instituição.
“Reconhecemos o valor imaterial desse homem, que desenvolveu um trabalho de resgate e manutenção da nossa arte, música, dança e cultura. Uma alegria comemorarmos com mais um nome tão importante para Arapiraca”, falou a presidente da Pestalozzi, Susemilda Santiago.
Usuários, familiares e funcionários da Pestalozzi participam da folia, que será animada mais uma vez pela banda da Policia Miliar, apresentando tradicionais músicas e novos sucessos carnavalescos.
O evento também reserva uma edição do concurso de fantasia para meninos e meninas atendidos pela instituição, com direito a comissão julgadora especializada.
“A brincadeira será movimentar a participação de todos, numa disputa de alegria, empolgação e respeito. Porque o mais importante sempre será a inclusão”, acrescentou a diretora CAEEP, Josete Miranda.
Nelson do Coco de Roda
Nelson Vicente Rosa nasceu em Arapiraca, no dia 18 de dezembro de 1933. Sua vida no Povoado Fernandes foi marcada pelo trabalho no campo e o gosto à cultura popular, notadamente a dança do coco de roda, que conheceu ainda menino.
Essa paixão lhe rendeu diversos títulos, dentre eles o de Mestre Patrimônio Vivo, concedido pelo governo do Estado de Alagoas. Foi coordenador do grupo das Destaladeiras de Fumo, no Povoado Fernandes, onde desenvolveu uma série de atividades com mulheres cantadeiras que faziam arte e cultura para o povo assistir
Em 2017, Nelson faleceu, deixando para a cultura Nordestina um legado de ritmo, alegria e respeito às tradições de um povo que, assim como ele, tira de cada desafio da vida árida e agreste, um motivo a mais para lutar, viver, cantar e dançar. “Certamente um exemplo também de inclusão”, arrematou a gerente da Pestalozzi, a fisioterapeuta Fabiana Cavalcante.
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