Oposição aposta nas manifestações do dia 8 para frear Bolsonaro
O presidente da Une aposta no sucesso da manifestação deste domingo para conseguir
A maior aposta da oposição e de membros da sociedade civil para frear os ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Congresso Nacional está nas manifestações do próximo dia 8 de março, como havia adiantado o Congresso em Foco. Em reunião na Câmara nesta terça (03), entidades da sociedade civil e partidos da oposição chegaram ao consenso de que é necessário, para pressionar o governo, que as manifestações tenham uma grande adesão popular. Além do dia das mulheres, estão agendadas manifestações para os dias 14 e para o dia 18.
Estiveram presentes na reunião, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimento sem Terra (MST) e outros.
O presidente da Une, Iago Montalvão saiu satisfeito com o resultado da reunião e disse que "o que ficou marcado é que um encontro foi além da oposição e conseguiu reunir entidades da sociedade civil para dialogar com o parlamento", declarou. "[Espero que] as entidades da sociedade civil como a OAB, a Uni, a CNBB, a ABI, o Clube de Engenharia e outras, juntando os partidos, também possam organizar um núcleo, um movimento, uma ação permanente de monitoramento e combate a qualquer tipo de ação antidemocrática", disse Iago.
O presidente da Une aposta no sucesso da manifestação deste domingo para conseguir um bom resultado no dia 18, que é o dia que tem como pauta principal o combate as propostas do governo. "É o dia 18 que vai acumular todos esses esforços importantes, principalmente do dia 8, eu diria, porque as mulheres tem um peso muito importante, mas que vai reunir mais setores e que vai defender justamente a democracia, o emprego digno e a educação".
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ressalta que essas manifestações não são uma resposta para as que os bolsonaristas pretendem fazer no dia 15, contra o Congresso. "Dia 8 é o dia internacional da mulher há um século, dia 18 já estava marcada em função da reforma administrativa e do orçamento da educação e o 14 é a questão da [morte da vereadora] Marielle, dois anos, já estavam chamadas", declarou Jandira.
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