Arapiraca

Vereador Rogério Nezinho diz que Rogério Teófilo quer reviver greve da educação de 2017

Os professores reivindicam reajuste salarial de 12,84%

Por 7Segundos com Assessoria 06/03/2020 12h12
Vereador Rogério Nezinho diz que Rogério Teófilo quer reviver greve da educação de 2017
Vereador Rogério Nezinho lamentou a situação dos professores - Foto: Assessoria

"É um desrespeito muito grande com os servidores da educação de Arapiraca, que mais uma vez deixam de ser atendidos em suas justas reivindicações, que são reajuste salarial de 12,84%, como também reclamam da redução de pessoal, o que vem ocasionando sobrecarga de trabalho nas escolas e creches". A afirmação foi feita na manhã desta sexta-feira (6), pelo vereador Rogério Nezinho (MDB), ao falar sobre a greve da categoria que iniciou hoje por tempo indeterminado.

O vereador lamentou o fato, de mais uma vez o prefeito ter empurrado o problema com a barriga e passar para o secretário de Educação, Janeo Melanias, que agendou para a próxima terça-feira (10), uma reunião com os representantes da categoria e o prefeito. Rogério Nezinho, disse que os profissionais já vêm tentando esse encontro desde janeiro, mas sempre são colocados para trás, sob o argumento de que a administração municipal está fazendo um estudo técnico.

"Esse estudo técnico não tem fundamento nenhum, mesmo porque, a data-base de reajuste dos professores é em abril", disse o parlamentar, acrescentando que esta negociação deve iniciar em janeiro, para que o executivo, depois de atender as reivindicações, possa enviar para a Câmara Municipal de Arapiraca, o projeto para ser discutido, votado e aprovado e consequentemente, ser sancionado para que os servidores já possam receber seus salários reajustados em abril", disse Rogério Nezinho.

O parlamentar voltou a lembrar, que desde quando assumiu a administração municipal de Arapiraca, que o prefeito tem tratado os professores com desrespeito aos seus direitos, onde inclusive, o município enfrentou uma das mais longas greves da educação, em 2017, paralisando as atividades por três meses.  "Pelo que se tem notado, o prefeito pretende reviver os momentos de angústias de pais e alunos", concluiu o parlamentar.