Talento desperdiçado:desenhista não encontra oportunidade para potencializar arte
Autodidata, Sérgio Michael pretende ensinar a arte a outras pessoas
O arapiraquense Sergio Michael começou a fazer rabiscos com lápis grafite aos 6 anos como uma curiosidade de infância. Mas os desenhos já tinham traços de um profissional e chamavam a atenção de quem via os desenhos do menino tímido e introspectivo.
Aos 12 anos, de tanto ouvir elogios sobre seus desenhos, o jovem desenhista decidiu levar a “brincadeira” de criança de uma maneira mais profissional. “Eu comecei a pesquisar que tipo de lápis é mais adequado para um tipo específico de traço, de sombra e de outros contornos necessários a esse tipo de arte”, contou.
O jovem conta que sempre gostou muito de desenhar os personagens de revistas em quadrinhos japonês, chamados de mangás. Mas ao longo dos últimos 10 anos a habilidade com o grafite foi mais além, o que exigiu muita técnica e detalhes rigorosos. Reproduzir no papel os super-heróis da Marvel e DC Comics a exemplo do Batman, Homem-Aranha, Super-Homem, Homem de Ferro, Wolverine, é uma outra paixão do jovem artista.
Mas o que chama atenção na arte produzida é que esses personagens são desenhados em cenários de filmes americanos, inseridos em cidades como Nova York, entre outras.
A sutileza e perfeição em reproduzir fotos de pessoas também é outra característica dos trabalho desenvolvido por Sérgio Michael.
Ele conta que nunca fez curso em escola de desenho, tudo que aprendeu foi um aprendizado autodidata.
Sérgio Michael afirma que o grande sonho da vida dele é poder trabalhar exclusivamente com desenhos mas revela que o cenário para esse tipo de arte não tem muitas oportunidades. “Acho que falta mais incentivo de órgãos públicos municipais, estaduais e instituições como o Senac para capacitar e ofertar vagas de trabalho nesse segmento”, finalizou.
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