Economia

Coronavírus: bancos prorrogam dívidas de clientes por 60 dias

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que os canais de atendimento da rede bancária ficarão à disposição para quem precisa

Por Metrópoles 16/03/2020 15h03
Coronavírus: bancos prorrogam dívidas de clientes por 60 dias
Caixa econômica - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou, nesta segunda-feira (16/03), que adotará algumas medidas para amenizar os efeitos negativos da pandemia causada pelo novo coronavírus. Entre elas, está a prorrogação, por 60 dias, dos vencimentos de dívidas de pessoas físicas e micro e pequenas empresas.

Em nota, a instituição e os bancos associados avisaram que analisam propostas para “amenizar os efeitos negativos dessa pandemia no emprego e na renda”.

“Os bancos estão engajados em continuar colaborando com o país com medidas de estímulo à economia. Nesse sentido, os cinco maiores bancos associados, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú Unibanco e Santander, estão abertos e comprometidos a atender pedidos de prorrogação, por 60 dias, dos vencimentos de dívidas de Clientes Pessoas Físicas e Micro e Pequenas empresas para os contratos vigentes em dia e limitados aos valores já utilizados”, diz a nota.

A federação informa ainda que a rede bancária e seus canais de atendimento ficarão à disposição para apoiar quem está enfrentando dificuldades momentâneas em razão do atual contexto.

Mais crédito

Também nesta segunda (16/03), o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, em reunião extraordinária, duas medidas para facilitar a renegociação de até R$ 3,4 trilhões em empréstimos a famílias e empresas, além de ampliar a capacidade de crédito do sistema financeiro em até R$ 637 bilhões.

Segundo o Banco Central, as medidas têm o objetivo de apoiar a economia brasileira durante o enfrentamento da pandemia do coronavírus.

“O BCB tem um amplo arsenal de instrumentos e vai adotar todas as medidas necessárias para apoiar as empresas e as famílias contra os efeitos adversos do Covid-19 na economia”, afirmou a autoridade monetária, em nota