Com transporte alternativo suspenso, profissionais reivindicam apoio governamental
Entre as solicitações está a suspensão de impostos
Em razão da pandemia do Covid 19, o Coronavírus, o transporte de passageiros continua proibido em Alagoas, seja regular o alternativo. A medida atingiu ônibus, Vans, taxistas e motoristas de aplicativos. Embora haja um entendimento da classe quanto a necessidade de prevenção, alguns vídeos já começam a circular nas redes sociais e mostram a preocupação desses profissionais com a sobrevivência.
Em um dos vídeos, o motorista de transporte alternativo chega a chorar e afirma que ainda não sabe como fará para pagar as contas. Também são constantes as trocas de áudios, onde sugerem que o Governo apresente uma alternativa, porque os profissionais precisam pagar prestações dos veículos, entre outras despesas.
De acordo com informações apuradas pelo portal 7segundos, a Coopervan e o Sindicato dos Transportadores Alternativos solicitaram ao Governo do Estado a suspensão de impostos neste período. “Até o momento não houve nenhum posicionamento oficial,” disse Marcondes Prudente- que é presidente da Coopervan.
Apesar da preocupação com a sobrevivência da categoria, Prudente informou que os motoristas vão continuar cumprindo a determinação e os terminais seguem fechados em Arapiraca. Segundo ele, passam diariamente pela cidade 430 vans que fazem linhas para as cidades do agreste, sertão, baixo São Francisco e Maceió, via litoral e por Taquarana.
VLT
Em relação ao transporte, a única novidade até o momento foi a decisão da Justiça Federal da 5ª Região, determinando que os VLT's voltassem a circular entre Maceió e Lourenço de Albuquerque.
A decisão do desembargador Francisco Roberto Machado, diz entre outras considerações, de que “a paralisação do mencionado transporte, reconhecidamente tido como essencial, causa enorme prejuízo social ao deslocamento dos profissionais de saúde e demais participantes da guerra contra o Covid-19, bem como aos usuários que dele necessitam para se deslocarem ao seu trabalho”.