Facomar nega favorecimentos e explica critérios na distribuição de cestas básicas
De acordo com a entidade a campanha não tem prazo de validade e vai continuar até quando for necessário

A Federação das Associações comunitárias de Arapiraca (Facomar), vem desenvolvendo uma campanha para a distribuição de cestas básicas junto as comunidades carentes da cidade. A situação foi agravada com a pandemia do Covid 19, o novo coronavírus, o que deixou algumas pessoas sem trabalhar. Nesta segunda-feira (27), surgiram algumas reclamações e até insinuações de favorecimentos quanto a essa distribuição nas seguintes comunidades: Vale do Perucaba, Cangandu e Varginha.
Ao portal 7segundos, o presidente da Facomar, Thiago Aguiar de Souza (Thiago da Brita), explicou que não é possível atender a todos. Segundo ele, a entidade sabe das dificuldades que boa parte dos moradores dessas comunidades mais carentes estão passando, porém, estão buscando atender aqueles que estão numa maior situação de vulnerabilidade social. Acrescentou que, quanto a Cangandu e Varginha, ainda estão sendo levantadas as demandas.
A distribuição
O presidente do Conselho Fiscal da Facomar, Silvio Cesar, afirmou ao portal que a campanha não tem prazo de validade. As doações continuarão sendo recebidas enquanto durar esse período de dificuldade em razão da pandemia. Afirmou que o trabalho é acompanhado pelo Ministério Público Estadual (MPE-AL), Secretaria Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária.
Ressaltou que já foram feitas entregas nas seguintes comunidades: Capim, Vale do Perucaba, Associação Amor Perfeito Azul, Carrasco, Taquara, Nova Esperança, Riacho Seco e Eldorado. Silvio César afirmou que estão sendo adotados os cuidados necessários para não aglomerar pessoas, atendendo os critérios adotados pelo Decreto do Governo.
O planejamento da Facomar é chegar a uma média de 700 cestas básicas, “com o material que foi doado já conseguimos confeccionar trezentas. Como não podíamos esperar, fomos logo montando as primeiras cestas e distribuindo. Essa distribuição tem acompanhamento de uma Comissão neutra, sem qualquer envolvimento político. Neste primeiro momento vamos atendendo dentro das possibilidades, quem pediu vinte, por exemplo, recebe dez. Com o que for chegando, a gente vai mandando e suprindo as necessidades”, explicou o presidente do Conselho Fiscal, Silvio César.
Vale do Perucaba
O presidente da Associação do Vale do Perucaba, José Cícero, afirmou que para atender de forma satisfatória a sua comunidade seriam, no mínimo, 150 cestas básicas. Mas diante do que foi arrecadado até agora e precisa ser distribuído entre as comunidades, só foi possível conseguir 30 cestas neste primeiro momento. “Tivemos que doar para aqueles mais carentes, entre os mais carentes” resumiu.
Disse ainda que vem recebendo várias mensagens e telefonemas com pedidos de ajuda, mas não tem como aumentar o número de cestas neste momento.
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