Justiça do Rio de Janeiro pode anular investigação sobre Flávio Bolsonaro
Defesa do Senador fez um pedido de habeas corpus, que será julgado na próxima quinta (25)

A Justiça do Rio de Janeiro julga na próxima quinta-feira (25) um pedido de habeas corpus feito pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que pode anular todas as decisões tomadas na investigação sobre o suposto esquema das "rachadinhas", responsável por levar à prisão o ex-assessor Fabrício Queiroz na última quinta-feira (18). Flávio é investigado pelo Ministério Público do Rio por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O principal argumento apresentado pela defesa do senador Flávio Bolsonaro é de que o juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal e responsável pela decretação da prisão de Queiroz, não pode julgar o caso que tem o senador como investigado devido ao foro especial. Como Flávio era deputado estadual na época dos fatos investigados, o juiz não poderia ter decretado, por exemplo, quebras de sigilo bancário, fiscal e buscas e apreensões.
O recurso da defesa do senador será julgado na 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, composta por cinco desembargadores. Se a decisão deles for de que o caso não pode tramitar na primeira instância, como está atualmente, a responsabilidade sobre este processo passa para o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio e todas as decisões tomadas pelo juiz Flávio Itabaiana até aqui poderiam ser anuladas, como as quebras de sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro. O Órgão Especial é composto por 25 magistrados.
Segundo o Ministério Público, há indícios de que Fabrício Queiroz era o operador financeiro de uma organização criminosa que funcionaria no gabinete de Flávio Bolsonaro enquanto ele foi deputado estadual no Rio de Janeiro, entre 2003 e 2018. A defesa do senador defende a tese de que pelo fato de não existir um "hiato" entre seu mandato de deputado estadual e o de senador, iniciado em 2019, as investigações sobre ele não deveriam ter tramitado na primeira instância.
A relatora deste habeas corpus é a desembargadora Suimei Cavalieri, a mesma que na madrugada deste sábado negou o pedido da defesa de Queiroz para que ele fosse transferido para prisão domiciliar.
A CNN procurou a advogada Luciana Pires, responsável por pedir o Habeas Corpus, mas ela alegou que o caso tramita em segredo de justiça e informou que não iria se manifestar sobre o assunto. Ela atua na defesa de Flávio em outra investigação - relacionada à suposta falsidade ideológica eleitoral cometida nas eleições de 2018. Mas segundo pessoas próximas ao senador, deve assumir a defesa dele no caso das "rachadinhas" nos próximos dias.
Veja também
Últimas notícias
![[Vídeo] Carro fica virado após acidente na Avenida Afrânio Lages, em Maceió](https://img.7segundos.com.br/k8OCN3_2lqvyGRxgC26xRArjYjY=/100x80/smart/s3.7segundos.com.br/uploads/imagens/whatsapp-image-2025-08-23-at-114853.jpeg)
[Vídeo] Carro fica virado após acidente na Avenida Afrânio Lages, em Maceió

Leonardo Dias defende alocação de recursos para pacientes sem condições de alta social no PPA e na LOA

Nasce José Henrique, segundo filho do prefeito JHC e Marina Candia

Betoneira enferrujada era usada em laticínio insalubre na zona rural de Girau do Ponciano

Concurso 2905 da Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 28 milhões

Laudo revela que esteticista sofreu traumas na cabeça e insuficiência respiratória
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
