Sem aulas, 2 mil motoristas de transporte escolar pedem extensão de auxílio
Sindicatos e deputado buscam prorrogação do pagamento do auxilio emergencial até dezembro de 2020

Sem data para a volta das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas durante a pandemia do novo coronavírus, 2.046 motoristas de transporte escolar pedem socorro. Junto com o deputado distrital Valdelino Barcelos (PP), a categoria busca prolongar o auxílio emergencial para os condutores de transporte escolar.
Sindicatos e o parlamentar encaminharam oficios ao Governo do Distrito Federal (GDF) solicitando a prorrogação do benefício até dezembro de 2020. O auxílio emergencial consiste em duas parcelas de R$ 1,2 mil, entre julho e agosto, podendo ser estendido para setembro.
“A expectativa era que o retorno das aulas acontecesse em agosto, o que permitiria a volta dos motoristas ao trabalho, mas, infelizmente, não aconteceu. Sabemos que o GDF tem sido muito responsável com as questões de saúde, mas também precisamos olhar o outro lado da situação”, pontuou o distrital.
O auxílio é pago, atualmente, com dinheiro economizado pela Câmara Legislativa do DF (CLDF). As negociações foram conduzidas pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), pelo o presidente da CLDF, Rafael Prudente (MDB) e por Valdelino.
Segundo o presidente do Sindicato dos Transportes Escolares do DF (Sintresc-DF), Nazon Simões Vilar, a categoria vive dias de apreensão e desolação. “Ficamos sem chão, porque dependemos exclusivamente do trabalho para nosso sustento. Como vamos pagar os boletos e comprar comida”, lamentou.
Além disso, existem os empregos indiretos. Antes da pandemia, o setor empregava aproximadamente 4,5 mil pessoas.
De acordo com a presidente da Cooperativa de Transporte Escolar e Turismo do DF (Cotetur), Eudenice Nascimento, ou Tia Denise, como ela é conhecida, a categoria tem consciência da necessidade da suspensão das aulas para evitar o avanço da pandemia, mas precisa do auxilio como contrapartida.
“Nós temos uma amiga que lutou muito com a gente pelo auxílio, mas acabou falecendo antes da ajuda chegar. Foi morta pela Covid-19. A família ficou sem direito ao dinheiro”, contou. “Temos pessoas com 80, 75 anos. Nunca pararam de trabalhar. Hoje, estão sofrendo muito. É muito triste. Quando se perde o emprego, se perde a dignidade”, cravou.
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