Usina Coruripe inicia moagem e Marx e Maykon Beltrão comparecem à Missa de Ação de Graças
Na ocasião, Marx reforçou seu apoio aos pleitos do setor sucroalcooleiro de Alagoas
O deputado federal, Marx Beltrão (PSD), e o pré-candidato à Prefeitura de Coruripe, Maykon Beltrão, participaram da Missa de Ação de Graças celebrada pelo Padre Menete, em razão do início da moagem da Usina Coruripe, localizada no Sul de Alagoas. A Missa aconteceu, na manhã desta segunda-feira (14), na própria Usina e contou com a presença de funcionários e diretores da empresa.
Também participaram da celebração Márcio Paiva, acionista da Usina, e Mário Lorencatto, diretor da companhia. Na ocasião, Marx reforçou seu apoio aos pleitos do setor sucroalcooleiro de Alagoas.
“Agradecer, Orar, Retribuir. Manhã de Fé e de agradecimento ao lado de Maykon Beltrão a todos que fazem a Usina Coruripe e à nossa Terra Mãe pelo início da moagem de 2020, pelos milhares de empregos gerados por esta empresa de modo direto e indireto, pelo pão na mesa dos coruripenses e por todo apoio que a Usina Coruripe sempre nos devotou. Sou grato ao amigo Márcio Paiva, acionista da Usina, e ao amigo Mário Lorencatto, diretor da companhia. Seguirei apoiando este setor tão importante para a economia nacional e alagoana, que é o setor sucroalcooleiro” disse Marx Beltrão.
A Usina Coruripe foi fundada no início do século 20, em 12 de fevereiro de 1925, a partir da união de diversos engenhos, que já expressavam aquela época, a vocação canavieira do município de Coruripe, a 120 quilômetros de Maceió́, Alagoas. Em janeiro de 1941, o empreendedor Tércio Wanderley adquiriu o controle acionário da empresa. Anos de muito trabalho e dedicação transformaram a pequena usina em um dos maiores grupos produtores de açúcar, álcool e energia do Brasil. A partir do ano de 1994 a Usina Coruripe ultrapassou as fronteiras de Alagoas e chega ao estado de Minas Gerais, a partir da aquisição da Destilaria Alexandre Balbo, no município de Iturama, na região do Triângulo Mineiro.
Moagem da Cana
A moagem é um processo de extração do caldo que consiste em fazer a cana passar entre dois rolos, com uma pressão pré-estabelecida aplicada a eles. A moenda deve extrair o caldo, como também produzir bagaço, no final do processo, com um grau de umidade que permita sua utilização como combustível nas caldeiras. A moenda é normalmente formada por quatro a sete ternos em série. Após a passagem pelo primeiro destes ternos, a proporção de caldo em relação à fibra cai de aproximadamente sete para algo entre 2 a 2,5, ficando difícil extrair este caldo residual; o artifício usado é o que se chama de embebição.
A tecnologia de produção de etanol e açúcar é muito semelhante, do ponto de vista de processos, em todas as usinas brasileiras; há variações nos tipos e qualidades dos equipamentos, controles operacionais e, principalmente, nos níveis gerenciais. A cana colhida inteira (corte manual) é normalmente lavada para diminuir as impurezas (que afetam negativamente o processamento da cana) na própria mesa de recepção da cana; no caso de cana picada (corte mecanizado), a cana não pode ser lavada, pois as perdas de sacarose seriam muito elevadas, por isso algumas usinas estão começando a utilizar o sistema de limpeza a seco, baseado em jatos de ar sobre a cana.