Eleições

Bilhete com ameaças deixado no portão de apoiador de prefeito aumenta tensão política em Junqueiro

Uma professora também sofreu ameaça e teve o portão de casa danificado

Por 7segundos 05/11/2020 07h07 - Atualizado em 05/11/2020 08h08
Bilhete com ameaças deixado no portão de apoiador de prefeito aumenta tensão política em Junqueiro
Bilhete ameaçador - Foto: Reprodução

Na madrugada desta quinta-feira (04) um cabo eleitoral que trabalha na campanha de reeleição do prefeito de Junqueiro, Carlos Augusto, foi alvo de ameça e intimidação. Uma professora também registrou Boletim de Ocorrência (B.O.) pelo mesmo motivo. As duas vítimas atribuem as ameaças a opositores da campanha eleitoral.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O) por volta das 23h40, a primeira vítima, identificada como José Carlos Vieira, que mora no Povoado Atoleiro, relatou que estava em casa com a esposa e o filho de oito anos de idade, quando foram surpreendidos com fortes barulhos no portão de casa.

Sem saber do que estava, a família assutada e acuada no quarto, esperou cerca de 40 minutos para sair de dentro de casa e entender o que estava acontecendo.

José Carlos Vieira, disse que do lado de fora da residência encontrou um bilhete com tom ameaçador:" Fique em casa. Tome cuidado".

"Tenho trabalhado na campanha, em prol da candidatura de Carlos Augusto desde o mês de outubro e essa foi claramente uma forma da oposição política para tentar me intimidar", declarou.


A professora Jéssica dos Santos Silva também registrou um BO de uma ameaça que ocorreu no último dia 31 de outubro.

Segundo relatos da professora, por volta das 2h da madrugada, a família acordou com um alto barulho onde imaginaram que algum carro tinha colidido na rua.

Ela continua o depoimento no B.O, afirmando que logo em seguida ouviu um barulho ainda mais alto, só que dessa vez foi no portão da minha. " De início pensei ser tiros, no entanto os barulhos continuaram ainda mais altos. Pela janela de dentro de casa conseguia ver luzes piscando, mas no desespero do momento ninguém tinha de coragem de sair para ver o que estava acontecendo", relatou na delegacia.

Ela, o esposo e filho de apenas seis anos de idade ficaram muito assustados com tudo que estava ocorrendo.

Quando o dia amanheceu, a professora e o marido saíram para entender o que ocorreu , quando se depararam com o portão de casa amassado e fora do trilho. 


"Sou professora e quando não estou em meu horário de trabalho tenho apoiado voluntariamente a candidatura de Carlos Augusto, desde então pessoas relacionadas à oposição política tem me colocado em situações constrangedoras, como me perseguir com o intuito de me causar medo”, finalizou.



As duas vítimas registraram o B.O temendo pela segurança da família e para que as autoridades policiais tomem as providências necessárias para combater esse tipo de violência que antecede o pleito eleitoral.