Black Friday: vendas por ecommerce devem crescer 61%, diz CNC
Nas lojas físicas, o avanço no volume de vendas deverá ser de 1,1% na comparação com o mesmo período do ano passado

Depois de desempenhos ruins no Dia das Mães, dos Namorados e dos Pais, todos atropelados pela pandemia, a Black Friday deve ser a primeira data comemorativa pós Covid-19 em que o varejo apresentará crescimento real, segundo projeção da CNC (a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
A alta de 1,8% (já descontada a inflação) será impulsionada principalmente pelo comércio online, avalia a entidade. A confederação estima um avanço real de 61,4% no volume de vendas feitas exclusivamente por canais digitais em comparação com a Black Friday do ano passado.
"Em 2020, mais do que em qualquer outra edição, a Black Friday deverá expor a diferença de desempenho entre as lojas físicas e as lojas online", afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
Para ele, o ecommerce permite que o consumidor consiga comparar preços em diferentes lojas com mais facilidade, aumentando o apelo das promoções.
Nas lojas físicas, o avanço no volume de vendas deverá ser de 1,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.
A CNC projeta faturamento total de R$ 3,74 bilhões, aumento nominal de 6% em relação ao ano ano passado. Em 2019, entraram R$ 3,53 bilhões no caixa das lojas que participaram da ação de liquidações.
O destaque deste ano em vendas deverá ser do segmento de eletroeletrônicos e utilidades domésticas. A confederação calcula uma movimentação de R$ 1,022 bilhão. Logo atrás estão hipermercados e supermercados (R$ 916,9 milhões) e móveis e eletrodomésticos (R$ 853,4 milhões).
Comércio automotivo, lojas de materiais de construção e estabelecimentos como postos de combustíveis e de venda de lubrificantes são alguns que seguem fora da Black Friday e, segundo a CNC, não registram variações significativas de faturamento ao longo do mês de novembro.
Durante 40 dias, encerrados em 15 de novembro, a CNC monitorou as oscilações de preços de 48 produtos na tentativa de avaliar o potencial de descontos no dia principal de promoções, no dia 27.
A análise da entidade é a de que um produto com altas expressivas no preço mínimo durante as semanas que antecedem a Black Friday tem baixo potencial de abatimento real no valor para venda.
Segundo a metodologia da confederação do comércio, os produtos com as maiores chances de descontos efetivos são consoles de videogame, jogos para computador, calças masculinas e aspiradores de pó. Por outro lado, as chances preços melhores em bicicletas e colchões estão menores.
Veja também
Últimas notícias

Último vídeo de entregadora antes de morrer em acidente com caminhão comove Maceió

Presidente do Equador sofre tentativa de assassinato, diz governo

DMTT celebra formação pioneira com equipe própria e reforça compromisso com a segurança viária

Senadora Dra. Eudócia preside audiência sobre financiamento de pesquisas e terapias inovadoras contra o câncer

Deputado Fabio Costa vota a favor de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil

Alfredo Gaspar tem projeto de segurança para táxis e apps aprovado
Vídeos e noticias mais lidas

Homem confessa que matou mulher a facadas em Arapiraca e diz ela passou o dia 'fazendo raiva'

Guilherme Lopes dispara contra Beltrão: 'Penedo não deve nada a você'

Empresário arapiraquense líder de esquema bilionário perseguia juízes e autoridades, diz ex-mulher

Quem era 'Papudo': líder de facção de altíssima periculosidade morto confronto em Arapiraca
