[Vídeo] Igaci adia retorno híbrido das aulas devido a interdição de escolas recém-reformadas
Apesar de obra milionária, unidades correm risco de desabamento
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O ano letivo das escolas municipais de Igaci, que iria iniciar no dia 08 de março, não deve seguir o modelo de ensino híbrido, como está sendo adotado na rede pública de outras cidades. As aulas devem começar, mas ainda no modelo à distância, porque todas as unidades escolares tiveram que ser interditadas.
Ao assumir o mandato, o prefeito Petrúcio Barbosa recebeu escolas "novas". Toda as unidades da rede passaram por reforma em 2020, investimento milionário feito pela gestão anterior, que inaugurou as obras. Mas quando a equipe atual da Secretaria Municipal de Educação fez visita às escolas como parte do planejamento do retorno às aulas seguindo os protocolos sanitários, vieram as surpresas: vazamentos, rachaduras e falhas gritantes na estrutura física, não só em uma das escolas, mas em todas elas.

"Teremos, então, que reconstruir um plano de trabalho que possa atender dos os alunos de maneira eficaz, mas ainda com o ensino remoto", explicou a secretária municipal de Educação, Iolanda Brás, após explicar que as escolas no momento não tem condições de funcionar nem mesmo na modalidade híbrida, em que a quantidade de alunos nas salas de aula é reduzida.
Os problemas que preocuparam os educadores levaram à decisão inquestionável pelo interdição das escolas, tomada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, após inspeção técnica, que constatou o risco iminente de desabamento.

"Uma análise minuciosa mostrou a existência de problemas gravíssimos, como laje cedendo. Isso é absurdo, não há condição de ter ninguém circulando nestes locais. Toda a estrutura corre risco, por isso resolvemos interditar", afirmou Filipo Lima, responsável técnico da secretaria.

O 7Segundos visitou a Escola Municipal Padre Farias Torres e constatou que até mesmo pessoas leigas conseguem perceber que as obras no local foram mal executadas. A reforma desta escola teria custado quase R$ 1 milhão. Apesar da fachada bonita, no interior a estrutura metálica do telhado tem sustentação deficiente, e nos corredores, a linha de madeira que segura o teto passa por dentro de paredes. A caixa d'água foi instalada sem planejamento, de modo que foi preciso cortar as telhas metálicas no formato do reservatório, que ficou com uma parte abaixo e outra acima do teto.
Há também vazamentos por toda parte, que deixam paredes e o piso molhados. O problema é também um dos causadores de rachaduras nas paredes e desabamento de parte do forro de pvc dentro das salas de aula.
"Inicialmente, o que percebemos aqui foi a questão da drenagem. A escola não tem processo de drenagem nenhum, tanto que quando chove, a água entra nas salas. É um problema bem complicado", explicou Filipo Lima.

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