Hospital lamenta morte de colaboradora e diz que ela estava afastada devido a sintomas da Covid
Em nota, o hospital classificou como inverdade algumas informações divulgadas anteriormente
O Complexo Hospitalar Manoel André (Chama) emitiu uma nota oficial, na tarde desta sexta-feira (26), sobre a morte da colaboradora Priscila Veríssimo, lamentando a perda e esclarecendo o que a instituição classificou como inverdades.
Priscila Veríssimo morreu na última quarta-feira (24), após ser reinfectada pelo coronavírus. Segundo informações amplamente divulgada pela mídia local e até nacional, a jovem fazia parte do grupo prioritário para o recebimento da vacina, mas teria se recusado a receber as doses.
A informação de que a jovem não recebeu nem a primeira e nem a segunda dose do imunizante foi confirmada pela Coordenação de Doenças Imunopreveníveis da Prefeitura de Arapiraca, responsável pelo monitoramento da vacinação na cidade.
De acordo com o hospital, Priscila não era enfermeira e estava exercendo a função de recepcionista. Diferente do que foi divulgado em alguns sites, ela não foi demitida em nenhuma circunstância. "(Priscila) exerceu normalmente suas atividades até o dia 12 de fevereiro, quando foi afastada com sintomas da doença e posteriormente veio a óbito na condição de funcionária", diz trecho da nota.
Ainda segundo o hospital, Priscila era conhecida por sua simpatia e nunca expôs opinião ou posicionamento político em seu ambiente de trabalho "tampouco realizou qualquer manifestação sobre a eficácia da vacina".
Confira a nota do hospital, na íntegra:
O CHAMA – COMPLEXO HOSPITALAR MANOEL ANDRÉ, em indignação e repúdio às informações inverídicas, sobre a saudosa colaboradora Priscila Veríssimo, que estão sendo divulgadas pelos meios de comunicação em geral, presta os seguintes esclarecimentos:
Inicialmente, o Hospital CHAMA presta todo seu apoio e solidariedade à família da recepcionista Priscila Veríssimo, que veio a óbito por complicações do Covid-19 no dia 24 de Fevereiro, que além de suportar a perda de sua ente querida, vê sua memória maculada por notícias que não condizem com a verdade e vinculada a posicionamento político utilizada por aproveitadores.
Ao contrário do que tem sido divulgado pelos meios de comunicação, Priscila não era enfermeira, exercia a função de recepcionista e não houve qualquer ato de demissão, exerceu normalmente suas atividades até o dia 12 de Fevereiro, quando foi afastada com sintomas da doença e posteriormente veio a óbito na condição de funcionária.
Reconhecida por sua simpatia e excelência nas atividades laborativas, Priscila nunca expôs opinião ou posicionamento político em seu ambiente de trabalho, tampouco, realizou qualquer manifestação sobre a eficácia ou não da vacina contra CORONA vírus.
Assim, prestado os devidos esclarecimentos, requer que seja retirada, imediatamente, todas as notícias inverídicas dos meios de comunicações e que a imprensa emita nota de esclarecimento com pedido de desculpas pelas notícias que foram transmitidas, contaminadas de informações inverídicas, em verdadeiro desrespeito a falecida, seus familiares e a toda sociedade que merecem receber informações verdadeiras, pautadas na ética, bom senso e que respeitem a dignidade da pessoa humana.
Por fim, o CHAMA reitera o sentimento de solidariedade à família de Priscila Verissimo,ao tempo em que, lamenta profundamente as notícias veiculadas.