A atuação de quatro guardas municipais de Teotônio Vilela vem sendo questionada nas redes sociais após a viralização de um vídeo, em grupos de WhatsApp em municípios da região. Eles teriam ido tirar satisfação com um empresário após uma ocorrência de trânsito e teriam agido com truculência.

O ocorrido foi registrado na semana passada e teria sido motivado por uma discussão depois que a vítima teria estacionado o carro em um local proibido. Durante a ocorrência, o empresário teria discutido com o guarda civil, que depois foi ao estabelecimento do empresário, junto com outros três guardas municipais, tirar satisfações pelo ocorrido anterior.

A mulher do empresário afirmou que os guardas não tinham autorização para entrar no local e o empresário alegou que é vítima de perseguição por outro guarda municipal. Ao relatar que o guarda já teria procurado saber informações na delegacia, o empresário se refere a ele como “guardazinho”.

A palavra foi o estopim para a ação dos guardas municipais, considerada como truculenta e que levantou questionamentos sobre abuso de autoridade. Apesar de a pessoa a quem o empresário se referia não estar presente, os outros guardas municipais tomaram a atitude como um desacato.

“Guardazinho é alguém que trabalha com a gente?”, pergunta um dos guardas ao empresário. Diante da resposta afirmativa, ele e os outros guardas avançam primeiro para a mulher e tomam o celular das mãos dela. “Não é guardazinho, não. Você tem que respeitar e agora já acabou a palhaçada”, afirma.

Enquanto a mulher protesta para pegar o celular de volta, os guardas seguem para pegar o celular do empresário. Um deles chega a falar em pegar as algemas. “Você sabe que se reagir vai ser pior”.

A reportagem entrou em contato com o secretário de Segurança Pública de Teotônio Vilela, Antônio Barbosa, que é responsável também pela Guarda Municipal. Ele afirmou que a secretária está tomando as providências cabíveis. “No mesmo dia levamos ao conhecimento do delegado e já está sendo resolvido”, declarou.

Até o fechamento desta matéria, o secretário não esclareceu quais as providências foram tomadas e se os quatro guardas municipais continuam a serviço nas ruas.