Arapiraca

Mestre do forró, Afrísio Acácio, será sepultado nesta sexta-feira (18) em Arapiraca

Corpo do sanfoneiro será velado no cemitério Previda, bairro Guaribas, a partir das 21hs desta quinta-feira (18)

Por Sete Segundos 17/06/2021 18h06 - Atualizado em 18/06/2021 19h07
Mestre do forró, Afrísio Acácio, será sepultado nesta sexta-feira (18) em Arapiraca
Mestre Afrisio Acácio tornou-se referência da cultura popular nordestina - Foto: Reprodução

O corpo do mestre sanfoneiro Afrísio Acácio será velado no cemitério Previda, antigo cemitério São Francisco, que fica na rodovia AL-115, bairro Guaribas, em Arapiraca. O velório terá início às 21hs desta quinta-feira (17) e o sepultamento está marcado para às 15hs desta sexta-feira(18). Como Afrísio Acácio faleceu em consequência de sequelas em decorrência da Covid-19, o velório pode ocorrer desde que se respeite as regras de distanciamento social e o limite de pessoas presentes.

Afrísio Acácio faleceu na manhã desta quinta-feira (17), no Hospital Universitário, em Maceió, em consequência de complicações da Covid-19. Afrísio Acácio era arapiraquense e tornou-se uma referência da cultura popular nordestina. Além de poeta, músico e compositor, Afrísio lutava para manter viva as tradições do forró pé de serra. Durante vários anos até antes do início da pandemia, Afrísio Acácio esteve a frente do projeto Cultura na Praça, onde todas as segundas-feiras, comandava as apresentações de vários músicos e amigos forrozeiros da região na Praça Luiz Pereira LIma, botando o povo pra dançar em plena luz do dia.

A morte de Afrísio Acácio provocou uma comoção em toda a cidade de Arapiraca. A Câmara de Vereadores emitiu uma nota em homenagem ao artista. Diversos políticos e personalidades da região, além de empresários, músicos e comunicadores também prestaram homenagens a Afrísio Acácio através das redes sociais. 

Arlisson Touro, filho de Afrísio Acácio, disse ao Portal 7Segundos que “Nosso mestre foi cantar no céu”, através das redes sociais. O sanfoneiro que também era radialista, f  oi internado por Covid-19 no Hospital de Emergência do Agreste (HEA) no mês de maio e apresentou sequelas devido à doença, como úlcera e alterações no fígado, precisando ser levado para a capital alagoana. Ele estava na UTI do Hospital Universitário de Maceió (HU) desde o dia 30 de maio, mas, infelizmente, não resistiu à doença