Condutores de ambulância passam por capacitação no Hospital de Emergência do Agreste
Curso é promovido pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) da unidade hospitalar

Da cabine da ambulância para a sala de aula. Os condutores das ambulâncias do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, aprovaram e estão entusiasmados com o curso de capacitação oferecido pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) da maior unidade hospitalar do interior do Estado. O curso, dividido em módulos, começou nesta terça-feira (6) e terá duração de dois meses.
Jéferson Thiago, que é motorista de ambulância há quatro anos, sabe da pressão da rotina. “Quanto mais informações de trânsito, melhor. Poderemos dirigir com mais segurança e com tranquilidade pra tomar decisões em momentos complicados do tráfego, ajudando a salvar vidas”, disse.
Para Claudemir Liberato, condutor há 6 meses, o curso tem um conteúdo rico. “Poderemos aprofundar nossos conhecimentos e com informações práticas”, comemorou. Os olhos continuaram atentos, mas hoje não foi no tráfego, mas na aula. Trânsito Seguro foi o tema deste primeiro dia de curso.
Vando Araújo, condutor-socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Arapiraca, que também ministrou palestra nesta terça-feira (6), parabenizou o NEP do Hospital de Emergência do Agreste pela iniciativa de oferecer um curso tão completo. “Muito importante para todos, seja para a sociedade e para condutores, que são contemplados pelo curso. Parabéns ao NEP que conseguiu reunir tanto conteúdo”, salientou Vando.
É a primeira vez que o curso é oferecido graças à parceria entre o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), Superintendência de Transportes e Trânsito de Arapiraca, Samu e Corpo de Bombeiros.
Transformação
Por falar em transformação de vida, Felipe dos Santos, de 26 anos, não é condutor de ambulância, nem trabalha no HEA. Está desempregado há dois anos. Habilitado na categoria D, estava pesquisando sobre capacitações e viu matérias sobre o curso que seria oferecido no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca.
Felipe saiu de Lagoa da Canoa, município vizinho de Arapiraca, onde mora com os avós, e pediu à coordenação do NEP, a liberação para assistir as aulas e receber o certificado, como forma de melhorar ainda mais o currículo e tentar buscar outras saídas para encontrar emprego. “Cheguei humilde para conversar com o coordenador Jean, expliquei minha situação e ele liberou minha participação. Deus está agindo para que eu me aperfeiçoe e possa ter outra condição de vida”, revelou emocionado, ao ressaltar ser “uma honra receber esta oportunidade de aprender”.
O último emprego dele foi em São Paulo, trabalhando como motorista de um restaurante, entregando comida. Felipe conta que o custo de vida foi aumentado e ele se viu sem condições de continuar vivendo em São Paulo. “Numa situação mundial como a atual, não poderia negar este pedido. Ele quer aprender, descobrir novos caminhos e conseguir emprego e sustento. Quem sabe até um empresário lendo esta matéria, entenda que o interesse dele em estudar seja um ponto favorável para contratação”, disse Jean Marinho Vital, coordenador do NEP.
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