Alpinista escocês morre no K2, 2º pico mais alto do mundo, no Paquistão
Rick Allen, um montanhista de 68 anos, foi arrastado por uma avalanche quando tentava abrir uma nova rota na encosta sudeste do K2
O alpinista Rick Allen, da Escócia, morreu neste fim de semana ao tentar chegar ao topo do K2, o segundo pico mais alto do mundo (8.611 metros de altitude), localizado no Paquistão. A morte foi anunciada por sua equipe nesta segunda-feira (26).
Allen era um renomado montanhista de 68 anos. Ele foi arrastado por uma avalanche quando tentava abrir uma nova rota na encosta sudeste do K2 junto com outros dois alpinistas, que saíram ilesos.
A Karakorum Expeditions, agência de viagens paquistanesa responsável pela logística da expedição, afirmou que o corpo de Allen será enterrado ao pé do K2. A decisão foi acatada pela família do alpinista.
A ONG Partners Relief & Development, para a qual Allen queria arrecadar fundos, confirmou sua morte.
Incidente em 2018
Em 2018, Allen foi dado como morto durante um tempo, depois de se perder durante a descida do Broad Peak (8.047 m de altitude), localizado próximo ao K2, no norte do Paquistão. No final, sua mochila foi encontrada, e ele pôde ser resgatado.
Morte de alpinista com deficiência
Na semana passada, um outro alpinista, o sul-coreano Kim Hong-bin, morreu no Broad Peak. Ele caiu em uma fenda na montanha. Kim foi o primeiro alpinista com deficiência que escalou as 14 montanhas de mais de 8.000 metros de altitude do mundo.
Pelo menos seis alpinistas perderam a vida neste inverno nas montanhas do Paquistão, cinco deles no K2, onde foram registrados ventos de até 200 km/h e temperaturas de até -60°C.
Em janeiro, dez montanhistas nepaleses causaram sensação ao completarem a primeira subida de inverno do K2.