Os desfiles cívico-militares de 7 de Setembro e 30 de Outubro, referentes a Independência do Brasil e a Emancipação Política de Arapiraca respectivamente, são eventos que mexem com o sentimento mais profundo do coração dos arapiraquenses.

Apesar de o número de infectados pela Covid-19 ter diminuído significativamente, e, consequentemente, o número de óbitos, os eventos com grande público ainda não estão permitidos. Sendo assim, pelo segundo ano consecutivo esses desfiles não vão acontecer na terra de Manoel André.

Para não passar em branco, a Prefeitura de Arapiraca manterá apenas o hasteamento das bandeiras e a Missa em Ação de Graças, que serão realizadas a partir das 7h30 na Concatedral Nossa Senhora do Bom Conselho, no centro da cidade.

Os desfiles referentes às datas comemorativas de setembro fazem parte da formação cultural do arapiraquense. De acordo com a microempresária Cristine Vieira, acordar cedo para ver as bandas de fanfarra passarem é uma das lembranças que mais afaga o coração.

"Lembro bem dos desfiles cívicos da minha época de criança. Se eu não fosse desfilar, eu tinha que acordar cedinho para conseguir um bom lugar na calçada e ver as bandas passarem. Sonhava em ser baliza.", disse a arapiraquense.