Fugitivo da lista dos mais procurados pela Justiça de São Paulo é preso em Alagoas pela Polícia Federal
Homem foi preso na zona rural de Anadia é acusado de roubar mais de 700 quilos de ouro em aeroporto
Um fugitivo da Justiça de São Paulo, que figura na lista dos mais procurados pelo Estado, foi preso na manhã desta quarta-feira (08), no município de Anadia, interior de Alagoas. Ele é acusado de tráfico internacional de drogas e ainda do roubo de mais de 700 quilos de ouro no Aeroporto Internacional André Franco Montoro, em Guarulhos (SP).
A prisão foi efetuada pela Polícia Federal, em conjunto com o Núcleo de Gestão da Informação do Ministério Público de Alagoas (NCI/MPAL) e Batalhão de Operações Especiais (Bope). A operação cumpriu mandado de busca e apreensão da 17ª Vara Criminal da Capital e dois mandados de prisão preventiva expedidos pela 2ª Vara Federal de Guarulhos.
Os mandados foram cumpridos e o investigado foi encontrado no povoado Tapera, zona rural de Anadia. Ele foi submetido a exame de corpo de delito e, em seguida, levado para o Presídio do Agreste, no município de Girau do Ponciano, onde permanece à disposição da Justiça.
De acordo com informações da Polícia Federal, o roubo de 700 quilos de ouro, que corresponde a R$ 110 milhões, aconteceu no terminal de carga do aeroporto internacional, em julho de 2019, e o homem preso em Anadia, seria integrante um dos integrantes da quadrilha, que seria formada por pelo menos dez pessoas. Ao menos sete delas foram presas até agora.

O crime teve ampla cobertura da imprensa na época em que aconteceu, por envolver falso sequestro de um funcionário do aeroporto e viaturas falsas da Polícia Federal. Criminosos, se passando por policiais federais, tiveram a entrada permitida ao galpão onde o ouro, que seria transportados para Nova York, nos Estados Unidos, e Toronto, no Canadá, estava sendo preparado para o embarque.
Todo o roubo foi filmado pelas câmeras de segurança do aeroporto e durou aproximadamente 2 minutos e 30 segundos. Outros funcionários do aeroporto teriam sido obrigados pela quadrilha a colaborar com o crime.
De acordo com a Polícia Federal, o homem preso em Anadia trabalhava no ordenamento das malas na esteira do aeroporto, como auxiliar de rampa contratado por uma empresa especializada em serviços de apoio ao transporte aéreo e tinha credencial de acesso ao aeroporto válida até 31 de dezembro deste ano.
A credencial e o colete utilizado durante o serviço no aeroporto foram apreendidos.
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