Artes

Obras que retraram cultura fumageira e popular de Arapiraca ganham espaço na Fenearte, em PE

Parte das peças produzidas por artista arapiraquense são inspiradas em mural do Clube dos Fumicultores

Por 7Segundos 08/12/2021 09h09 - Atualizado em 08/12/2021 09h09
Obras que retraram cultura fumageira e popular de Arapiraca ganham espaço na Fenearte, em PE
Rafael Gomes Brandão é autor das peças inspiradas na cultura fumageira e popular - Foto: Divulgação

As imagens bordadas nos pequenos bastidores são inconfundíveis para quem é natural de Arapiraca. Os traços estilizados que retratam a cultura fumageira são inspirados no conhecido mural localizado no Clube dos Fumicultores, produzido pelo artista Ismael Pereira.

A coleção Fumicultores, de autoria do artista visual, galerista e arquiteto Rafael Gomes Brandão, que foi sucesso na Feira Literária de Arapiraca (Fliara), irá apresentar a cultura fumageira e popular de Arapiraca na 21ª Feira de Negócios do Artesanato (Fenearte), que acontece no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, de 10 a 19 de novembro.


As obras, que além dos bordados incluem souvenires, como chaveiros, são inspirados no patrimônio artístico material e imaterial da Capital do Agreste e homenageiam artistas que contribuíram para a cultura local. Além do artista plástico Ismael Pereira, os cantos de ofício das destaladeiras de fumo catalogadas pelo Mestre Nelson Rosa, poemas e narrativas de Zé de Quinô e Zenaide Petuba estão presentes nas peças.

A coleção foi financiada com recursos da Lei Aldir Blanc, por meio da Secretaria de Cultura de Arapiraca e produzida pelo Coletivo Bordadeiras.



No Centro de Convenções de Pernambuco, as obras serão apresentadas no Espaço Interferência Janete Costa, que contará com a curadoria de Roberta Borsoi, onde também serão apresentados painéis e arte aplicada das Irmãs Petuba e outras obras de Rafael Brandão.

Fenearte


A Feira de Negócios do Artesanato tem como tema "É festa no reino da arte" e homenageia o escritor de dramaturgo Ariano Suassuna, criador do movimento armorial, que utiliza elementos da cultura popular nordestina para a criação de arte erudita.