Mundo

Presidente da Ucrânia diz que Kiev será atacada e noite será “muito difícil”

Em mensagem de vídeo, Volodymyr Zelensky afirmou que tropas russas avançam para a capital por meio do leste e norte

Por CNN Brasil 25/02/2022 21h09
Presidente da Ucrânia diz que Kiev será atacada e noite será “muito difícil”
Prédio residencial no subúrbio de Kiev foi destrupido após ser atingido por projétil militar - Foto: Daniel Leal/AFP

Em mensagem de vídeo direcionada aos seus conterrâneos na noite desta sexta-feira (25), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a madrugada será difícil e que as forças russas se dirigirão à Kiev.

“O inimigo usará todas as forças disponíveis para quebrar a resistência dos ucranianos”, afirmou o presidente. Ele complementou dizendo que “temos que nos manter firmes”.

Zelensky também afirmou que as tropas avançam para Kiev, capital da Ucrânia, pelo norte e pelo leste.

“Nosso principal objetivo é acabar com essa matança. As perdas inimigas são muito graves – hoje foram centenas de soldados mortos que cruzaram nossa fronteira e entraram em nossa terra”, afirmou o presidente, lamentando também a perda de vidas ucranianas.

Apesar de Vladimir Putin ainda não ter sinalizado uma desescalada da operação militar, o porta-voz do presidente ucraniano afirmou que Rússia e Ucrânia estão discutindo um local e horário para negociações.

“A Ucrânia estava e continua pronta para falar sobre um cessar-fogo e paz”, acrescentou o porta-voz Sergii Nykyforov por meio das redes sociais.

Enquanto isso, o ministério da Defesa polonês anunciou ter enviado um comboio de munição à Ucrânia. É o primeiro carregamento de ajuda militar publicamente reconhecida que chega ao país desde a invasão. Vale lembrar que a Polônia é um dos países-membros da Otan.

No início da noite de hoje, os Estados Unidos confirmaram que irão aplicar sanções pessoais ao presidente Vladimir Putin. A decisão, que segue a União Europeia, veio após uma conversa entre o presidente Joe Biden e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.