Meio ambiente

Chuvas podem persistir até a primeira quinzena de agosto, afirma coordenador da Sala de Alerta da Semarh

De acordo com o meteorologista, Alagoas ainda está na quadra chuvosa

Por 7Segundos 05/07/2022 17h05 - Atualizado em 05/07/2022 17h05
Chuvas podem persistir até a primeira quinzena de agosto, afirma coordenador da Sala de Alerta da Semarh
Chuvas podem persistir até a primeira quinzena de agosto, afirma coordenador da Sala de Alerta da Semarh - Foto: Reprodução/Semarh

Metade das cidades alagoanas foram afetadas pelas fortes chuvas que caem no estado nas últimas semanas. Transbordo de rios, queda de barreiras, deslizamentos de terras e alagamentos são alguns dos principais transtornos causados pela grande quantidade de água.

E a indagação de muitos alagoanos é: Quando vai parar de chover?

Infelizmente não há uma previsão. O Portal 7Segundos conversou com o Coordenador da Sala de Alerta da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Vinícius Pinho, que apontou a possibilidade de chuvas pelo menos até a primeira quinzena de agosto.

"Para os próximos dias ainda há previsão de chuvas, mas isoladas e intercaladas com momentos de tempo seco. Isso deve ocorrer em todo estado, mas principalmente na metade leste", disse o Vinícius, que é meteorologista e mestre em Ciências Atmosféricas pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

"É importante lembrar que ainda estamos dentro da nossa quadra chuvosa. Até a primeira quinzena de agosto, a gente ainda tem expectativa de chuva por aqui. Em agosto naturalmente já chove bem menos em Alagoas, mas não podemos descartar a ocorrência de precipitação até lá", finalizou.

As cidades com mais danos são: Atalaia, Branquinha, Cacimbinhas, Cajueiro, Capela, Colônia Leopoldina, Jacuípe, Jundiá, Limoeiro de Anadia, Maceió, Major Isidoro, Maragogi, Marechal Deodoro, Murici, Paulo Jacinto, Pilar, Quebrangulo, Rio Largo, Santana do Mundaú, São José da Lage, Satuba, Taquarana, União dos Palmares, e Viçosa.

Desabrigados e Desalojados

A Defesa Civil de Alagoas divulgou nesta terça-feira (05) que o número de pessoas desabrigadas e desalojadas passa de 64 mil no estado. O fato ocorre devido às fortes chuvas, a cheia dos rios Jacuípe, Mundaú, Paraíba, que também afetaram as lagoas Mundaú e Manguaba. 

Ainda segundo a coordenação estadual da Defesa Civil, só nestes primeiros cinco dias de julho, foram registradas duas mortes, em Matriz de Camaragibe e União dos Palmares. Em junho, quatro mortes decorrentes das chuvas foram contabilizadas. 

Em Alagoas, são 12.151 pessoas desabrigadas, 52.029 desalojadas e 64.186 ao todo. O município de Rio Largo, um dos mais afetados, é o que tem o maior número de pessoas sem suas casas, são 7 mil no total.