Polícia

[Vídeo] Delegado arquiva inquérito sobre morte de mulher achada em terreno baldio: “causas naturais”

Desaparecimento de Denise Maria Alexandre, ocorrido em agosto, teve repercussão em Arapiraca

Por 7Segundos 07/11/2022 12h12
[Vídeo] Delegado arquiva inquérito sobre morte de mulher achada em terreno baldio: “causas naturais”
Segundo delegacia, Denise Maria morreu de causas naturais - Foto: Divulgação

O inquérito que investigava a morte de Denise Maria Alexandre, 40, que foi encontrada morta após passar três dias desaparecida no mês de agosto, foi concluído com o pedido de arquivamento do caso. A informação é do titular da Delegacia de Homicídios de Arapiraca (DHA), Everton Gonçalves.

Em entrevista para o 7Segundos o delegado afirmou que o laudo cadavérico foi crucial para o esclarecimento do caso. O exame, realizado pelo IML de Arapiraca, constatou que a dona de casa não morreu em decorrência de violência física ou sexual. O atestado de óbito da mulher aponta que a causa da morte é indeterminada, ou seja, ela morreu em decorrência de algum problema de saúde não identificado.

Durante as investigações, um homem que estava na companhia da vítima procurou a Delegacia de Homicídios voluntariamente para prestar esclarecimentos. Ele admitiu que estava na companhia de Denise Maria e quando ela passou mal, ele fugiu assustado. Ele foi ouvido e liberado porque, na época, a Polícia Científica não havia constatado sinal de violência no corpo da vítima.


Entenda o caso


Denise Maria Alexandre, 40, desapareceu na noite de 06 de agosto, após avisar o marido que iria até a casa de uma amiga no bairro Cacimbas II. No dia seguinte, os filhos e o marido da dona de casa iniciaram uma campanha nas redes sociais para tentar localizá-la. Na época, eles informaram que ela sofria de epilepsia.

No dia 08 de agosto um corpo do sexo feminino foi encontrado em um terreno baldio no bairro Cacimbas II, em estado de decomposição. O cadáver estava parcialmente despido e ao lado dele foi encontrado um par de sandálias masculinas.


O corpo foi identificado pelos filhos da dona de casa, que acreditavam que ela havia sido estuprada e morta. Peritos estiveram no local e constataram que o cadáver não apresentava sinais de violência.

Os filhos e o marido da vítima, identificado como Pedro, 51, foram até a Delegacia de Homicídios para pedir a abertura de inquérito policial para investigar a morte de Denise. Na ocasião, a polícia descobriu que havia um mandado de prisão contra Pedro, em decorrência de um crime de latrocínio ocorrido no sítio Poção em 2001.

Mesmo com a prisão do marido, as investigações sobre a morte de Denise continuaram, até o IML encaminhar para a Delegacia de Homicídios o laudo cadavérico que confirmava que a mulher não foi vítima de morte violenta, no início do mês.