Expedição Científica do Baixo São Francisco é encerrada em Penedo
As pesquisas coordenadas pela Ufal e mais 26 instituições analisam, entre outros aspectos, centenas amostras de água do rio, estudos que também detectam a presença de pesticidas, microplásticos, óleo e outros focos dos estudos
A maior expedição científica do Brasil concluiu os trabalhos de campo de sua quinta edição nos municípios de Alagoas e de Sergipe banhados pelo Rio São Francisco. Durante a solenidade realizada em Penedo, alguns dados parciais foram apresentados.
As pesquisas coordenadas pela Ufal e mais 26 instituições analisam, entre outros aspectos, centenas amostras de água do rio, estudos que também detectam a presença de pesticidas, microplásticos, óleo e outros focos dos estudos.
O monitoramento da qualidade de vida do Velho Chico recorre ainda à implantação de chip em peixes, 300 ao todo, em sua maioria xiras e piaus. O repovoamento do rio com espécies nativas tem apoio da Codevasf, com 100 mil alevinos inseridos durante a 5ª Expedição Científica do Baixo São Francisco.
As atividades realizadas nos municípios, no campo da saúde, resultaram em 6 mil exames realizados, 500 pacientes triados, 110 consultas médicas e 45 encaminhamentos de complexidades para o Hospital Universitário, em Maceió.
Escolas também receberam os expedicionários e cerca de dois mil estudantes vivendo a experiência da visita ao oceanário do Sesc do Distrito Federal, estrutura móvel utilizada pela primeira vez na expedição que também doou equipamentos (2 microtratores com implementos agrícolas, 14 computadores – sendo 12 na escola pública municipal do povoado Chinaré, em Igreja Nova-, uma impressora e 4 projetores multimídia).
Oficinas de educação ambiental desenvolvidas pela Semarh Alagoas foram realizadas em nove dos 10 municípios, conforme o breve panorama apresentado no início da tarde de sábado, 12, no Theatro Sete de Setembro, em Penedo.