Lula quer isenção de imposto de renda para quem ganha até R$5 mil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a prometer nesta quarta-feira isentar a cobrança do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, uma promessa de campanha do petista. Ele não citou, porém, data ou detalhamento para a proposta. Em discurso para sindicalistas, Lula afirmou que vai "mudar a lógica", ao diminuir a tributação “para os mais pobres” e onerar os mais ricos.
"Nós vamos cumprir cada coisa que eu apresentei na campanha. Não há outra razão para eu estar aqui. Eu fui eleito para fazer coisas melhores do que eu fiz da outra vez. Eu vou brigar pra fazer porque eu prometi durante a campanha que nós vamos fazer isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil", afirmou Lula.
Hoje, só não paga IR quem ganha até R$ 1,9 mil. A última vez que houve ampliação da faixa de isenção foi em 2015, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
O presidente disse que "está na hora" de cobrar esse tributo dos "ricos" que recebem "dividendos". Neste sentido, ele endossou declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que é necessário começar uma reforma tributária ainda no primeiro semestre.
"A verdade é que o pobre de hoje, que ganha R$ 3 mil, proporcionalmente, paga mais do que alguém que ganha R$ 100 mil. Até porque, quem ganha muito, paga pouco. Quem ganha muito recebe como dividendo, recebe como lucro, ou como qualquer coisa para pagar pouco imposto de renda", criticou o presidente.
A afirmação foi feita durante cerimônia de assinatura de um despacho que determina que ministérios da Esplanada elaborem em até 90 dias proposta para instituir política de valorização de salário mínimo. O ato contou com a presença de aproximadamente 500 sindicalistas.
Lula disse que gostou das declarações de Haddad sobre a reforma. Em Davos, o ministro da Fazenda indicou a intenção de entregar a reforma tributária, em duas partes, ainda em 2023. A ideia do governo é aprovar, no primeiro semestre, uma reforma focada na simplificação de impostos que incidem sobre o consumo, e outra voltada à tributação sobre a renda na segunda metade do ano.
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