[Vídeo] Pai de Marcelo Leite parabeniza investigação contra policiais que atiraram e mataram empresário
O arapiraquense também falou sobre a defesa da memória do filho, acusado injustamente de atirar contra a guarnição
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O empresário Thalles Shilmaney, pai do arapiraquense Marcelo Leite, morto durante uma abordagem policial no 3º Batalhão de Polícia Militar, as margens da rodovia AL-220, encaminhou um vídeo à imprensa parabenizando o trabalho de investigação feito pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL).
A comissão de delegados responsável pela investigação concedeu entrevista coletiva na manhã dessa terça-feira (7), em Maceió, dando detalhes sobre a reprodução simulada do caso.
De acordo com o grupo, a perícia realizada no local apontou que a arma de fogo encontrada no veículo da vítima foi plantada pelos policiais numa tentativa de justificar a legítima defesa. Ainda segundo os delegados, três policiais militares que estavam na viatura e participaram da ação serão indiciados.
De acordo com o pai de Marcelo, o trabalho da Polícia Civil foi perfeito.
"Queira aqui enaltecer o trabalho da PC, que fez um trabalho perfeito, junto a seus peritos, assim como à sociedade, que sempre nos apoiou na busca por justiça. Todas as alegações contra meu filho caíram por terra, com a apresentação do inquérito policial”, disse o empresário.
O arapiraquense também falou sobre a defesa da memória do filho.
“Eu não poderia deixar meu filho morrer e ser difamado dessa forma. Marcelo era um menino de bem, trabalhador, excelente marido, excelente filho, excelente pessoa”, disse ele em um vídeo encaminhado ao Portal 7 Segundos.
RELEMBRE O CASO

Marcelo dirigia um veículo Hyundai Creta de cor preta e teria, segundo a guarnição policial envolvida, passado em alta velocidade por um "quebra-molas" e, em seguida, desobedecido a uma ordem de parada. Ele foi socorrido pelos próprios policiais e encaminhado ao Hospital de Emergência do Agreste, sendo transferido alguns dias depois para a Santa Casa de Misericórdia de Maceió e, em seguida, para o Hospital Beneficência Portuguesa do Mirante, em São Paulo, onde veio a óbito na madrugada da última segunda-feira (5).
No relato do flagrante registrado pela PM, os militares informaram que o empresário teria apontado uma arma para a guarnição, que reagiu atirando em direção ao pneu do veículo. Um desses tiros, que teria sido proveniente de um fuzil, perfurou o porta-malas e atingiu Marcelo nas costas.
De acordo com o advogado Victor Oliveira, contratado pela família de Marcelo Leite, a abordagem policial apresenta inconsistências.
"Em breves levantamentos realizados até o momento, constatou-se que a arma de fogo apreendida na ocorrência não foi acondicionada de forma correta. O invólucro em que estava a arma e as munições era inadequado, comprometendo a cadeia de custódia da prova e prejudicando a perícia técnica a ser realizada para auferir possíveis impressões digitais", disse ele.
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