Na noite desta terça-feira (07) a Lei Orçamentária Municipal foi aprovada durante sessão pública realizada no pátio externo do prédio da Casa Herbene Melo. O orçamento, na ordem de R$ 1,3 bilhão, que deveria ter sido votado no ano passado, estava travado em função de decisões judiciais sobre quem deveria assumir a presidência do Legislativo para o biênio 2023-24. Agora, o município vai poder usar os recursos destinados a realização de obras, de serviços e o pagamento de despesas relativas ao exercício do executivo municipal. 

A sessão pública desta terça  foi presidida pelo vereador Sérgio do Sindicato, que contratou uma assessoria jurídica para orientar nesse tumultuado processo vivenciado pelo Legislativo Municipal. Além do Orçamento Municipal, o  Plano Plurianual e Projetos de Lei.

A sessão teve que ser realizada no pátio externo do prédio da Câmara Municipal. O ato público improvisado, foi em função do antigo presidente, Thiago ML (PROS),não ter cumprido a última decisão liminar, proferida pelo juiz da 4ª Vara Cível de Arapiraca, Carlos Bruno de Oliveira, - que anulou a eleição do então presidente  e todos os atos por ele executados.O documento do TJ de Alagoas foi publicado na última terça (28) e encaminhado ao presidente da Câmara de Vereadores, Sérgio do Sindicato. A eleição que deu vitória ao vereador para comandar os trabalhos para o biênio 2023-24 e que legalmente já foi reconhecida pela Justiça, realizou-se em 14.08.2021.

Nesta eleição, além de Sérgio do Sindicato, também foram eleitos a vereadora Dra. Fany como vice-presidente e os vereadores Márcio Marques, Edvânio do Cangandu e Márcio do Canaã, como 1º, 2º e 3º secretários, respectivamente.

Além de descumprir uma determinação da Justiça, Thiago ML e os oito vereadores de oposição, realizaram na noite de ontem (07), uma sessão paralela no plenário da Câmara Municipal.

No final da sessão, a vereadora Dra. Fany, que conduziu os trabalhos com os integrantes da mesa diretora e ressaltou que é preciso respeitar e cumprir o que determina a Justiça.

"Se por ventura, for publicada outra decisão judicial que anule o que realizamos hoje, temos que aceitar e esperar que essa situação seja resolvida definitivamente. Não podemos impor nossas vontades próprias e sermos  contrários o que determina a lei. Nessa "quebra de braço" quem mais é prejudicado é a população", finalizou a vice-presidente da Câmara.

Além de Sérgio do Sindicato e da vereadora Dra. Fany, também compareceram à sessão os vereadores Márcio do Canaã, Fábio Henrique, Vicente do Remédio, Melquisedeque, Adriano Targino, Edvanio Cangandu, Rogério Nezinho e Leo Saturnino.