Falta de documentos para reeducandos do Presídio do Agreste é tema de reunião entre instituições
200 custodiados estão sob o risco de ter seus estudos interrompidos devido à falta do documento
A realização de um mutirão para a emissão do Cadastro da Pessoa Física (CPF), essencial para que os presos possam estudar dentro do Presídio do Agreste, situado no município de Girau do Ponciano, bem como a criação de um programa regular que garanta o acesso de todos os reeducandos à documentação básica foram assuntos discutidos durante reunião ocorrida nesta semana, entre a Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL), o Instituto de Identificação e a Diretoria da empresa Reviver, co-gestora da unidade prisional, a fim de solucionar a ausência de documentos no referido presídio.
Conforme o Defensor Público em atuação na unidade prisional, João Augusto Sinhorin, atualmente, 200 reeducandos estão sob o risco de ter seus estudos interrompidos devido à falta do documento, que é exigido pelo Ministério da Educação (MEC).
“A emissão dos documentos pessoais, além de um ato de cidadania que toda a pessoa tem direito, é uma importante ferramenta de segurança pública, já que a confecção da identidade viabiliza o registro fotográfica e papiloscópico, muito importante para as investigações policiais", pontua o defensor.
A previsão é que o mutirão aconteça ainda neste mês.