Larissa Manoela expõe afastamento dos pais: '2% pra mim e 98% pra eles'
Ela negou que o noivo, André Luiz Frambach, tenha alguma influência no atrito judicial.
Quando começou os problemas com os pais. "A partir do momento em que fiz 18 e entendi que era o mínimo saber do meu negócio, do que eu estava ganhando todos esses anos. Eu só queria entender como estava essa questão financeira que nunca me era apresentada. Eu não sabia o que eu recebia, o que estava sendo pago".
Ela negou que o noivo, André Luiz Frambach, tenha alguma influência no atrito judicial. "Estava insuportável ouvir tantas mentiras, tanta deturpação, tanta distorção das histórias. Ele é a minha escolha, meu parceiro de vida, meu noivo. A gente deseja construir esse futuro. Toda essa situação se deu antes dele entrar na minha vida".
Autorização. "Eu recebia uma mesada. Qualquer pagamento como uma passagem aérea ou compra supérflua, eu tinha que pedir autorização. Idas a praia, por exemplo, tomar uma água de coco. Eu tinha que pedir. Eu me sentia incapaz. Será que eu realmente sou essa pessoa?", disse.
Larissa contou que buscou um escritório de advocacia e pediu ao contador os contratos sociais das empresas abertas para cuidar de seu patrimônio. Ela acreditava que possuía 33%, assim como seu pai e sua mãe. "Eu descobri que essa porcentagem (33) não estava no papel como eles falaram. Era 2% pra mim e eles 98%".
Tentativas de acordo e pedido de pensão. "Cheguei a ser comunicada das transações que eles fizeram porque o valor era alto. Eu propus a gente fazer essa divisão de 60% pra mim e 40% pra eles. Voltou com a proposta de 60 pra eles 40 pra mim. Pra mim não fazia sentido. Tentei chegar num acordo de 50 e 50. Mas eles queriam 6% da minha renda pelos próximos 10 anos, como se fosse uma pensão".
Decisão de abrir mão do seu patrimônio, de R$ 18 milhões. "Eles não assinaram o destrato [das empresas]. Eu não entendo. Minha decisão de abrir mão de todo o negócio é que eu tenho a plena certeza que meu caminho vai me trazer grandes conquistas. Não vou entrar na justiça. Não é minha vontade. Essa minha escolha é pra dar o conforto necessário pros meus pais".
Esse momento é o mais difícil da minha vida. Eles não vão deixar de ser meus pais, não vou deixar de amá-los. Se meu erro for acreditar, vou seguir errando. Tenho esperança de no futuro a gente poder ter uma relação que é delicada, mas que é a nossa história.