Após ser preso na Bolívia, Leandro Pinheiro Barros - acusado do feminicídio da esposa, Mônica Cristina Cavalcante Alves - foi encaminhado para uma unidade prisional no município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul.

O diretor da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Alagoas (Dinpol), Thales Araújo, relatou que as investigações sobre o paradeiro do suspeito chegou a contar com a cooperação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão ligado à Presidência da República, que culminou na prisão efetuada na quarta-feira (03) na cidade de Santa Cruz de La Sierra, por agentes do Centro Especializado de Repressão ao Narcotráfico da polícia boliviana, responsáveis ainda por levar o preso até a fronteira e entregá-lo às autoridades da Polícia Civil brasileira.

Quase dez meses após a morte de sua esposa, Mônica Cavalcante, mãe dos dois filhos dele, Leandro Pinheiro mantinha uma vida normal na Bolívia, sem revelar que era procurado pela polícia, de acordo com o delegado Thales Araújo.

"Ele buscava levar uma vida normal, inclusive já mantendo um novo relacionamento amoroso com uma estudante de medicina e frequentando círculos sociais. O que indica que, só ele sabendo da sua situação de foragido, buscava continuar com sua vida após ter destruído a vida da sua ex-mulher e de seus dois filhos, que agora vão crescer sem o pai, que agora está preso, e sem a mãe, que faleceu", declarou.

De acordo com o delegado, o inquérito policial que investiga a morte de Mônica Cavalcante já foi concluído e faltava apenas a prisão do acusado para que o caso seja conduzido pelo judiciário.

Thalles Araújo informou ainda que, nos próximos dias Leandro Pinheiro deverá ser recambiado para o sistema penitenciário de Alagoas.