Hospital melhora atendimento à população após fiscalização da FPI do São Francisco
Equipe Centros de Saúde esteve na unidade em 2017 e, ao retornar nesta edição, encontrou avanços no atendimento, estrutura e regularização
Vistoriado em 2017 pela Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do Rio São Francisco), o Complexo Hospitalar Manoel André, em Arapiraca, Agreste de Alagoas, avançou positivamente em diversas áreas.
Segundo o coordenador da equipe Centros de Saúde da FPI, a unidade de saúde seguiu as orientações feitas na última visita, proporcionando assim melhor qualidade na estrutura e serviços ofertados à população, bem como se adequou ainda mais à legislação ambiental, sendo considerada uma unidade exemplo pela equipe de fiscalização.
Foi observado que a unidade possui licença ambiental de operação, Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS), possui estação de tratamento de efluentes (ETE), acondicionamento e armazenamento dos resíduos de saúde conforme legislação e poços artesianos regulares e com outorga.
Foi observado também que a unidade contratou empresas especializadas e profissionais habilitados para manutenção e operação das máquinas e equipamentos hospitalares, e que a unidade de saúde também possui o Programa de Manutenção, Operação e Controle dos Aparelhos de Climatização (PMOC), sistema de sinalização e identificação adequados.
Ainda de acordo com o coordenador da equipe, o setor de nutrição e sistema de controle de medicamentos está bem organizado e o hospital possui climatização nos setores e mobiliários novos e bem conservados.
“A equipe ficou muito feliz com o que encontrou durante a fiscalização. Fazendo um comparativo com a visita feita em 2017, o Complexo Hospitalar avançou positivamente em diversas áreas, regularizou a licença ambiental de operação, seus efluentes possuem o tratamento e destinação final adequada, tem controle e plano de gerenciamento, condicionado e armazenamento do resíduos de saúde, funciona com estrutura física adequada e possui equipamentos hospitalares com manutenção periódica, além de fazer uso de capitação de água através de poços artesianos e com outorga”, pontuou o coordenador da equipe Centros de Saúde.
A equipe finalizou parabenizando a gestão da unidade pelos serviços prestados, pela condução e desenvolvimento das ações junto aos diversos setores. “É importante destacar não somente os problemas encontrados durante a FPI do São Francisco, mas principalmente os resultados obtidos depois da passagem das nossas equipes nos locais que precisavam se adequar para funcionar devidamente e atender a população da melhor maneira possível. Esse é o nosso maior objetivo”, finalizou o coordenador.
Janaína Kelly Silvestre Silva, responsável técnica da área enfermagem do hospital, contou que estava presente na última fiscalização, que aconteceu em 2017. “E de lá para cá nós só conseguimos evoluir. Na verdade, todo esse momento, toda essa fiscalização, todos os órgãos envolvidos, cada um diante da sua perspectiva de responsabilidade, nos norteia, nos orienta, e nós nos comprometemos a cumprir as orientações para melhorar o atendimento à população e ter uma responsabilidade maior com a preservação do meio ambiente”, disse a profissional.
“Hoje recebemos novamente a equipe da FPI, todos muito acolhedores, respeitosos, e nos comprometemos a melhorar ainda mais a qualidade na prestação do serviço à sociedade”, concluiu a responsável técnica.
A equipe Centros de Saúde da Fiscalização Preventiva Integrada da FPI, que conta com integrantes do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Polícia Militar de Alagoas (PMAL), Conselho Regional dos Técnicos Industriais da 3ª Região, Secretaria de Estado da Saúde (SESAU), Ministério Público do Estado (MPE), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (CREA) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).
A FPI tem o objetivo de melhorar a qualidade ambiental da Bacia do Rio São Francisco e a qualidade de vida dos seus povos. Os trabalhos acontecem de forma contínua e permanente. Para isso, realizam-se o diagnóstico dos danos ambientais e a adoção de providências administrativas, cíveis e criminais com a indução de políticas públicas.