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Bandeira tarifária para o mês de junho permanece verde

Com a bandeira verde, não haverá custo adicional para o consumidor

Por 7Segundos com www.gov.br/aneel 29/05/2024 17h05
Bandeira tarifária para o mês de junho permanece verde
Reservatórios das hidrelétricas cheios garantem manutenção da Bandeira Verde na tarifa de energia - Foto: Reprodução

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) emitiu um informativo na tarde desta quarta-feira (29) afirmando que estão mantidas as condições favoráveis de geração de energia no país e, por essa razão, a bandeira verde permanece acionada para o mês de junho em relação à cobrança da tarifa de energia elétrica. Dessa forma, não haverá custo adicional nas contas de energia elétrica dos consumidores, cenário que se mantém há 26 meses, desde abril de 2022.

Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue ter o efeito real da geração de energia dentro dos custos que compõem a sua conta de energia. Antes, esse repasse era feito apenas nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais alto. Com as bandeiras tarifárias, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta.

Apesar do alívio na conta de energia elétrica para o mês de junho, a vigilância quanto ao uso responsável da energia elétrica deve continuar. A orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico como um todo. A economia de energia é essencial para a preservação dos recursos naturais.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela ANEEL em 2015 para indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.