IML de Arapiraca ainda não confirmou se corpo encontrado em canavial é do jovem Emerson Ramos
A Polícia Civil está examinando todas as possibilidades, incluindo sequestro e homicídio
O desaparecimento do jovem Emerson Ramos, de 23 anos, continua sendo um mistério. Na tarde deste domingo (16), um corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição em um canavial na zona rural de São Sebastião e, imediatamente, foi feita a ligação entre os casos. Apesar das evidências apontarem para o pior, o Instituto Médico Legal (IML) e de Arapiraca e a Polícia científica não confirmaram se o corpo é de fato de Emerson.
O corpo encontrado estava em condições alarmantes, com sinais aparentes de violência física. A vítima estava decapitada e parcialmente queimada, levantando suspeitas sobre a natureza violenta do ocorrido. No entanto, tais condições podem ter sido provocadas pela ação de animais, como urubus, ou pela intensa exposição ao sol, dificultando a determinação precisa da causa da morte.
Mesmo sem confirmação oficial, familiares de Emerson que estiveram no local afirmam ter reconhecido o jovem. A Polícia Civil de Alagoas, que lidera as investigações, revelou que a descoberta do corpo foi resultado de um trabalho minucioso, auxiliado por denúncias anônimas.
O delegado João Marcelo, responsável pelo caso, destacou que a seção de Antissequestro da Draco está envolvida nas investigações. "Já estamos com algumas imagens de câmeras de segurança, bem como alguns trajetos que o veículo de Emerson percorreu antes de ser encontrado queimado", afirmou. O carro de Emerson foi localizado carbonizado na noite de seu desaparecimento, em um canavial na cidade de Teotônio Vilela.
A Polícia Civil está examinando todas as possibilidades, incluindo sequestro e homicídio. "Não descartamos nenhuma linha de investigação", declarou o delegado João Marcelo.
Exames detalhados serão realizados pela Polícia Científica para esclarecer as circunstâncias exatas do óbito e a identificação do corpo.