Política

Fabio Costa questiona origem de fuzil apreendido e diz que Estado divulgou informações erradas

O parlamentar ressaltou que a segurança dos alagoanos e a confiança no sistema de justiça devem ser prioridade

Por 7Segundos com Assessoria 11/07/2024 08h08 - Atualizado em 11/07/2024 09h09
Fabio Costa questiona origem de fuzil apreendido e diz que Estado divulgou informações erradas
Deputado federal Fábio Costa - Foto: Reprodução/Assessoria

Um episódio de aparente sucesso no combate ao crime organizado pode estar escondendo uma história bem diferente daquela veiculada pelas autoridades e pela mídia local em Alagoas.

Recentemente, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Alagoas noticiou a apreensão de um fuzil 556, que teria sido enviado do Rio de Janeiro para Maceió pelo traficante foragido, conhecido como Nem Catenga. O caso, que foi prontamente divulgado, mostrava a arma escondida em uma máquina de lavar em um carro fretado.

Entretanto, o Deputado Federal Delegado Fabio Costa denunciou em suas redes sociais que existem informações contraditórias que colocam em dúvida a narrativa oficial da Secretaria de Segurança Pública. Segundo esses relatos, o fuzil apreendido não teria vindo do Rio, mas sim extraviado de um atirador esportivo de Maceió.

"E não seria um, mas quatro fuzis e outras três armas. Se confirmado, estaríamos diante de um escândalo pelo potencial uso político de informações distorcidas para simular uma eficácia que não corresponde à realidade. As implicações desse possível equívoco são profundas. Em vez de um triunfo no combate ao crime, o episódio revelaria uma grave brecha de segurança e um problema ainda maior de comunicação e transparência com o público", expôs o parlamentar.

O Deputado informou ainda que oficiou a Polícia Federal para que investigue rigorosamente o caso. "É fundamental que haja clareza e precisão nos fatos relatados à população, e que responsabilidades sejam atribuídas não apenas pela perda das armas, mas também pela gestão da informação", informou.

O parlamentar ressaltou que a segurança dos alagoanos e a confiança no sistema de justiça devem ser prioridade. Não podemos permitir que o espetáculo substitua a efetividade, nem que a cortina de fumaça das notícias encoberte a realidade que precisa ser enfrentada", concluiu.