Polícia

Investigação sobre assassinato de Adriano de Farias é prorrogada por mais 30 dias

Empresário foi assassinado dentro do carro no dia 18 de junho, na zona rural de Junqueiro

Por 7Segundos 18/07/2024 10h10
Investigação sobre assassinato de Adriano de Farias é prorrogada por mais 30 dias
Adriano de Farias foi morto com quatro tiros, dentro do próprio carro, no município de Junqueiro - Foto: Reprodução/Instagram

A comissão de delegados que investiga o assassinado do empresário Adriano de Farias encaminhou pedido para prorrogar por mais 30 dias o inquérito policial sobre o caso.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que não serão divulgadas informações sobre o andamento das investigações, para não prejudicar a elucidação do caso.

O governador Paulo Dantas afirmou, dias após o crime, que a investigação do assassinato do empresário, conhecido em Junqueiro por fazer críticas políticas em suas redes sociais, por conta disso, muitas pessoas se referem a ele como blogueiro, e surgiram suspeitas que o assassinato dele pode ter motivação política.

SOBRE O CRIME

Adriano Farias foi morto a tiros dentro do próprio carro na tarde do dia 18 de junho, na rua João José Pereira, no bairro Retiro. De acordo com a Polícia Científica, os disparos de calibre nove milímetros foram deflagrados do interior de um carro da marca Jeep, e foram direcionados ao motorista, atravessando o vidro da janela do lado esquerdo.

No momento em que foi assassinado, o empresário estava chegando em casa, após sair da academia. Depois dos primeiros disparos, ele ainda dirigiu o veículo por aproximadamente 50 metros.

Estojos de munição foram coletados pelos peritos na rua, cerca de 10 metros de distância do ponto onde o carro do empresário parou.

O homicídio tem características de execução ou crime de mando, crime que planejado e que pode ter sido praticado por criminoso contratado por autor intelectual.

Além do governador Paulo Dantas, o prefeito de Junqueiro, Leandro Silva e o deputado estadual Fernando Pereira também se manifestaram publicamente sobre o crime, pedindo prioridade e a elucidação do caso.