Investigado pelo assassinado de Adriano de Farias é preso durante carreata em Teotonio Vilela
Vítima era conhecida por usar redes sociais para fazer críticas a políticos
Um dos suspeitos do assassinato do empresário Adriano de Farias Firmino Silva foi preso pela Polícia Civil, na tarde desta quarta-feira (21), no município de Teotonio Vilela.
De acordo com informações preliminares, o investigado estava participando de uma carreata de um político quando foi abordado pelos agentes que efetuaram a prisão.
O suspeito seria um dos autores materiais do crime, que estaria dentro do Jeep, de onde partiram os disparos de arma de fogo que provocaram a morte de Adriano de Farias.
As investigações da morte do empresário, assassinado com disparos de arma de fogo no dia 18 de junho em Junqueiro são conduzidas por uma comissão de delegados, que nas próximas horas deve anunciar oficialmente e divulgar mais detalhes sobre a prisão.
Adriano de Farias era muito conhecido no município por usar suas redes sociais para fazer críticas políticas e, por conta disso, muitas pessoas se referem a ele como blogueiro.
SOBRE O CRIME
Adriano Farias foi morto a tiros dentro do próprio carro na tarde do dia 18 de junho, na rua João José Pereira, no bairro Retiro. De acordo com a Polícia Científica, os disparos de calibre nove milímetros foram deflagrados do interior de um carro da marca Jeep, e foram direcionados ao motorista, atravessando o vidro da janela do lado esquerdo.
No momento em que foi assassinado, o empresário estava chegando em casa, após sair da academia. Depois dos primeiros disparos, ele ainda dirigiu o veículo por aproximadamente 50 metros.
Estojos de munição foram coletados pelos peritos na rua, cerca de 10 metros de distância do ponto onde o carro do empresário parou.
O homicídio tem características de execução ou crime de mando, crime que planejado e que pode ter sido praticado por criminoso contratado por autor intelectual.
Além do governador Paulo Dantas, o prefeito de Junqueiro, Leandro Silva e o deputado estadual Fernando Pereira também se manifestaram publicamente sobre o crime, pedindo prioridade e a elucidação do caso.