HEA alerta motoristas sobre consumo de bebidas alcoólicas nas festas de fim de ano
Combinação entre álcool e direção faz aumentar o número de acidentes de trânsito
Às vésperas das comemorações de Natal e Ano Novo aumenta a preocupação dos profissionais do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, com a perigosa combinação de álcool e direção.
Isso porque o ato faz aumentar o número de acidentes de trânsito e, consequentemente, de pacientes que dão entrada na maior unidade de saúde do interior do Estado.
De acordo com dados do Serviço de Epidemiologia Hospitalar da unidade, entre julho e novembro deste ano foram realizados 34.010 atendimentos. Destes, 6.334 foram vítimas de acidentes de trânsito, sendo a grande maioria – 3.789 casos – envolvendo motocicletas.
O diretor-médico do hospital, Vanderly Rezende, alerta a população para tomar as devidas precauções para evitar tragédias. “Conduzir veículo em estado de embriaguez, além de ser crime, coloca em risco a vida das pessoas. Várias campanhas são realizadas durante o ano, mas ainda tem gente que ingere bebida alcoólica e insiste em dirigir. Muitos dão entrada aqui e não têm noção de onde estão e nem lembram o que fizeram, tamanho o percentual de álcool no organismo”, frisou o médico.
Consciência
A diretora-geral, Bárbara Albuquerque, ressalta que, nesta época do ano, em meio às confraternizações de Natal e Réveillon, é necessário que as pessoas usem o bom senso e a consciência.
“Se vai sair para beber, opte pelo táxi ou carro por aplicativo. E, caso um amigo esteja bebendo, peça a chave do veículo e defina o motorista da vez, que não vai beber na festa. Existem várias maneiras de evitar acidentes”, orientou.
Os profissionais alertam ainda para a utilização dos dispositivos de segurança, como capacete com a fivela fechada, nos casos dos motociclistas, e cinto de segurança, para carros e caminhões.
“Mesmo para quem não ingeriu bebida alcoólica é prudente colocar em prática a direção defensiva e ter atenção nas ultrapassagens e cruzamentos. As equipes estão de plantão e preparadas para atender à demanda, mas queremos mesmo é que as pessoas não se arrisquem, evitem acidentes e traumas, que podem ser permanentes e até fatais”, enfatizou Bárbara Albuquerque.