Acidentes

Corpo de Bombeiros retoma buscas por caminhoneiro alagoano após queda de ponte no Tocantins

Condições adversas tem prejudicado a operação de resgate

Por 7Segundos 26/12/2024 06h06
Corpo de Bombeiros retoma buscas por caminhoneiro alagoano após queda de ponte no Tocantins
Caminhoneiro alagoano está entre os desaparecidos no desabamento de ponte no Maranhão - Foto: Reprodução

As buscas pelo caminhoneiro alagoano Beroaldo dos Santos, de 56 anos, seguem pelo quarto dia consecutivo após o desabamento de uma ponte que ligava os estados do Tocantins e Maranhão, ocorrido no último dia 22 de dezembro. O Corpo de Bombeiros intensificou as operações na manhã desta quinta-feira (26), com equipes especializadas em mergulho. 

Beroaldo conduzia um caminhão de carga no momento do acidente. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ao menos oito veículos caíram no rio, incluindo quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas. As operações de resgate enfrentam desafios significativos, como a contaminação da água por ácido sulfúrico e o acúmulo de escombros, vergalhões e pedaços de concreto da estrutura colapsada. 

Desde o início das operações, sete vítimas foram localizadas, sendo apenas uma resgatada com vida no dia do acidente. O sobrevivente, socorrido por populares, foi encaminhado a um hospital da região. Ainda no dia 22, o corpo de Lorena Rodrigues foi encontrado. 

No dia 24, mais três vítimas foram identificadas: Lorrane Cidronio de Jesus, de 11 anos; Kessio, de 42 anos; e Andreia Maria, de 45 anos. Todas foram localizadas na superfície do rio. 

Nesta quarta-feira (25), os mergulhadores encontraram os corpos submersos do caminhoneiro Anísio Padilha Soares, de 43 anos, e de Silvana dos Santos Rocha Soares, de 53 anos. A localização de corpos submersos foi possível graças ao uso de equipamentos de mergulho, apesar dos riscos de contaminação química. 

O Corpo de Bombeiros do Tocantins informou que as buscas têm sido prejudicadas pelas condições adversas. A água contaminada por ácido sulfúrico, proveniente da carga dos caminhões, apresenta risco aos mergulhadores. Além disso, a visibilidade reduzida e os destroços dificultam o avanço das operações. 

Com apoio de equipes do Pará, Maranhão e da Marinha, as atividades foram encerradas no fim da tarde de quarta-feira (25), mas foram retomadas nesta quinta-feira (26). A corporação ressaltou que a estrutura inferior da ponte segue oferecendo riscos, exigindo atenção redobrada dos resgatistas.