A terra tremeu 28 vezes em AL em 2024, informa boletim do LabSis da UFRN
Feira Grande, Belo Monte e Arapiraca foram os municípios com maiores registros de abalos sísmicos em AL em 2024
O boletim sísmico divulgado pelo LabSis da UFRN (Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte) contendo o registro de todos os abalos sísmicos que ocorreram no Nordeste do Brasil em 2024 aponta que a terra tremeu 28 vezes em Alagoas no ano passado, quantidade que deixou o estado alagoano em terceiro no ranking de tremores de terra na região.
A Bahia foi o estado campeão de abalos sísmicos em 2024, com o registro de 130 tremores, o equivalente a 54% do total de eventos sísmicos ocorridos em todo Nordeste. Em segundo lugar ficou o Ceará com 40 tremores registrados.
Gráficos com levantamento de abalos sísmicos no NE brasileiro em 2024. Foto: reprodução/LabSis UFRN
O mês em que houve o maior registro de abalos sísmicos em Alagoas foi junho, com oito eventos registrados, seguido do mês de maio, com sete registros, todos de baixa magnitude.
Os municípios alagoanos que mais registraram eventos sísmicos em 2024 são Belo Monte, no Baixo São Francisco, e Feira Grande, na Região Agreste, como cinco registros cada um.
Arapiraca, também localizada no Agreste de Alagoas, ficou em terceiro com três eventos sísmicos registrados nos meses de fevereiro (1 registro) e junho (2 registros).
Dos cinco eventos registrados em Belo Monte, quatro ocorreram no mesmo mês, em junho, e todos com intensidade de 1.8 mR, considerada baixa.
No dia 5 de maio de 2024, houve dois registros de eventos sísmicos no município de Feira Grande, praticamente no mesmo horário, às 04h01 da madrugada, ambos com magnitude 2.0 mR, também de baixa intensidade.
Também houve o registro de tremores em municípios de outras regiões, como Ibateguara, na Zona da Mata e Colônia Leopoldina, Região Norte de Alagoas.
Entre os meses de julho e outubro, não houve abalos sísmicos em municípios alagoanos. O último registro ocorreu em dezembro, na Plataforma Continental, ou seja, na costa alagoana.
Mapa com incidência de eventos sísmicos na região nordestina. Foto: reprodução/LabSis UFRN
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