Peixamentos inserem espécies nativas no rio São Francisco durante Festa de Bom Jesus em Piaçabuçu Porto Real do Colégio
O Velho Chico foi repovoado com cerca de 250 mil peixes de espécies nativas inseridas pela Codevasf
Trechos do rio São Francisco entre Alagoas e Sergipe foram repovoados com cerca de 250 mil peixes de espécies nativas inseridas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) por meio de duas ações de peixamento. Os repovoamentos foram realizados pela Codevasf em parceria com as prefeituras municipais na sexta-feira (07), em Piaçabuçu (AL), e no domingo (09), em Porto Real do Colégio (AL), durante a tradicional Festa de Bom Jesus dos Navegantes desses municípios.
No peixamento realizado como parte da programação da Festa de Bom Jesus dos Navegantes de Piaçabuçu, foram inseridos cerca de 70 mil peixes das espécies curimatã-pacu, piau-verdadeiro, cari e pacamã, todas nativas da bacia hidrográfica do rio São Francisco. A ação foi acompanhada pelo vice-prefeito Carlos Ronalsa, por secretários municipais e por vereadores.
Já no município de Porto Real do Colégio, o repovoamento inseriu 180 mil peixes também das espécies curimatã-pacu, piau-verdadeiro, cari e pacamã. O peixamento contou com a participação do prefeito Higor Freitas, de secretários municipais e vereadores.

Ação envolveu toda a comunidade ribeirinha nos dois municípios. Foto: assessoria
Os peixamentos foram acompanhados de perto pela população local e por visitantes que estavam nesses municípios para participar das celebrações de Bom Jesus dos Navegantes. Mateus Batista foi uma das pessoas que participaram ativamente do repovoamento em Piaçabuçu. Ele pratica a pesca artesanal desde os 14 anos com o pai e hoje adulto entende que os peixamentos contribuem para aumentar a renda e a alimentação das famílias que depende da pesca.
“A Codevasf está de parabéns por colocar essa quantidade de peixe no rio São Francisco. Agora vai chegar mais peixes no rio e vamos podemos pegar mais pescado e trazer um dinheiro para casa. Isso é bom não somente para o pescador, mas também para toda população que vai comer desses peixes”, afirmou.
Em Porto Real do Colégio, os pescadores artesanais também participaram ativamente do peixamento. Um deles foi José Nivaldo da Silva, que pesca há 25 anos no rio São Francisco. Ele lembra que as ações permanentes de peixamento da Codevasf tem conseguido manter os estoques de peixes no São Francisco.
“Vivemos na margem do rio e todo beiradeiro é pescador. Com as barragens no rio, havia uma fase que não tinha mais xira aqui. Para poder ter xira, somente com os peixamentos, que é o que vem mantendo esses peixes”, apontou.
O superintendente regional da Codevasf em Alagoas, João Paulo Tavares, destacou que as ações de peixamento executadas pela Codevasf ao longo da bacia hidrográfica do São Francisco tem como objetivo a recomposição e a manutenção dos estoques pesqueiros na calha do rio, em seus afluentes e lagoas marginais, o que assegura a sobrevivência da atividade de pesca artesanal e a segurança alimentar de famílias que sobrevivem do pescado.
“A Codevasf vem atuando para manter no rio São Francisco não somente a quantidade ideal de peixes para pesca, mas também para que tenhamos uma variedade de espécies, como o curimatã-pacu, conhecido no Baixo São Francisco como xira, e o piau-verdadeiro. Queremos assegurar que o rio estará vivo, repleto de vida e que continue a ser a fonte de renda e de alimento para milhares de famílias”, afirmou.
Os peixes nativos utilizados pelo Programa de Peixamento da Codevasf em Alagoas são produzidos no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba, centro tecnológico e científico da Companhia localizado em Porto Real do Colégio (AL).
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