Falso policial é preso em Alagoas por extorsão sexual e destruição de provas em ação da Polícia Civil
Objetivo da operação era apreender dispositivos eletrônicos de armazenamento de fotos e vídeos em posse do suspeito

Um homem de 27 anos foi preso em flagrante nessa quarta-feira (12) por destruir provas durante ação da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL). Ele se passava por policial civil e era investigado por crimes como extorsão sexual, importunação e violência psicológica contra mulheres. A prisão ocorreu durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar no Conjunto Olival Tenório, em Campo Alegre.
Segundo informações divulgadas pela PC/AL, o homem se apresentava como policial da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC) e dizia ser sobrinho de um juiz, quando, na verdade, trabalhava como motorista em uma usina.
Os policiais civis deram cumprimento à ordem judicial para apreender dispositivos eletrônicos de armazenamento de fotos e vídeos, como celular, tablet, pendrive, hd externo, notebook, computador, dentre outros similares, que estivessem em posse do indivíduo.
Durante a busca, os policiais constataram que ele desinstalou o aplicativo WhatsApp na presença da equipe, o que configurou destruição ou ocultação de provas essenciais para a investigação criminal.
O suspeito já respondia por diversos crimes praticados pela internet, inicialmente contra duas mulheres e seus familiares. As acusações incluem ameaça, stalking, importunação sexual, violência psicológica e extorsão sexual.
De acordo com a investigação, ele exigia que as vítimas mantivessem relações sexuais ou continuassem enviando conteúdo íntimo sob a ameaça de divulgar imagens pessoais na internet.
Embora o suspeito tenha negado as acusações, a Polícia Civil identificou mais quatro vítimas do mesmo indivíduo, todas relatando o mesmo modus operandi. Uma das mulheres chegou a desenvolver depressão devido às perseguições e chantagens constantes, que duraram cerca de um ano.
O mandado de busca e apreensão foi expedido pela Vara do Único Ofício de Campo Alegre, e a investigação segue em andamento para reunir mais provas e identificar outras possíveis vítimas.
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