Reservas naturais particulares em Santana, Major e Olho d'Água das Flores recebem visita do IMA
Vistorias reforçam o acompanhamento técnico e reconhecem os serviços ambientais dos proprietários

As vistorias do Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PROPSA) avançaram para a Zona 2, que inclui os municípios de Santana do Ipanema, Olho d’Água das Flores e Major Isidoro. Iniciadas na sexta-feira (14), as inspeções são realizadas por técnicos do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) e têm como objetivo verificar as áreas selecionadas nos editais de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e de agroecologia.
Segundo Déborah Monteiro, consultora ambiental do IMA/AL, o PSA é uma ferramenta estratégica que fortalece a proteção das RPPNs ao viabilizar ações concretas de conservação. Com os recursos disponibilizados, os proprietários poderão implementar melhorias essenciais, como a instalação de placas informativas sobre espécies ameaçadas e pontos de interesse cênico e cultural, cercamentos para isolar áreas sensíveis, câmeras trap para monitoramento da fauna e aceiros para prevenção de incêndios.
“O Programa também oferece flexibilidade, permitindo que cada RPPN priorize suas necessidades específicas, seja no combate a invasões, na proteção contra queimadas ou na valorização do ecoturismo. Além disso, o PSA reconhece formalmente o esforço desses guardiões da biodiversidade, algo que fortalece sua motivação e legitima o trabalho realizado por eles”, explica a técnica.
Durante as vistorias, os proprietários das RPPNs demonstraram grande receptividade e comprometimento com o Propsa. Muitos relataram histórias de longa dedicação à conservação, mantendo as áreas preservadas há décadas, mesmo sem apoio externo. Essa também foi uma oportunidade de construir os planos de ação de forma conjunta, buscando garantir a viabilidade das propostas e definir as prioridades de cada reserva, de acordo com as necessidades mais urgentes.

Ademais, as RPPNs são refúgios fundamentais para a fauna e flora ameaçadas. Elas abrigam espécies como a jaguatirica, o veado-catingueiro, o gato-mourisco e o macaco-prego-galego, além de árvores emblemáticas e em risco de extinção na Caatinga, como a aroeira-do-sertão, barriguda e baraúna. A presença desses animais e plantas reforça a importância desses fragmentos florestais para a preservação da biodiversidade regional.
“Essas reservas também prestam serviços ecossistêmicos fundamentais, especialmente na regulação do microclima. Foi notório que a temperatura nessas áreas é mais amena em comparação com as regiões vizinhas do semiárido”, destaca Déborah Monteiro.

Antes de chegarem à Zona 2, as equipes do IMA percorreram os municípios da Zona 1, incluindo Delmiro Gouveia, Água Branca, Pariconha, Piranhas, Inhapi, Carneiros, Poço das Trincheiras, Pão de Açúcar, Santana do Ipanema e São José da Tapera.
As visitas estão em andamento em outras regiões, com os proprietários sendo previamente informados das datas, garantindo o planejamento adequado e a participação ativa de todos.
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