Emprego

Alagoas perde postos de trabalho enquanto Brasil registra saldo positivo em fevereiro

Dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nessa sexta-feira (28)

Por 7Segundos 29/03/2025 09h09 - Atualizado em 29/03/2025 09h09
Alagoas perde postos de trabalho enquanto Brasil registra saldo positivo em fevereiro
Alagoas perde postos de trabalho enquanto Brasil registra saldo positivo em fevereiro - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Brasil fechou o mês de fevereiro com um saldo positivo de 431.995 empregos com carteira assinada, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nessa sexta-feira (28). Apesar do bom desempenho nacional, Alagoas foi o único estado a registrar perda de postos de trabalho, com uma redução de 5.471 vagas no período.

A análise dos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo CAGED) mostra que o Brasil teve 2.579.192 admissões e 2.147.197 desligamentos, com um saldo positivo acumulado de 576.081 empregos no ano de 2025 e um total de 1.782.761 vagas criadas nos últimos 12 meses.

A maior parte das vagas criadas no Brasil foi no setor de serviços, com 254.812 postos, seguido pela indústria, que gerou 69.884 vagas. Outros setores, como o comércio, construção e agropecuária, também apresentaram crescimento, com variações de 0,44%, 1,41% e 1,08%, respectivamente. O salário médio de admissão foi de R$ 2.205,25, apresentando uma leve redução em comparação ao mês anterior.

Queda na geração de empregos em Alagoas


Ao contrário da tendência nacional, Alagoas registrou uma perda de 5.471 postos de trabalho em fevereiro. O dado é preocupante, principalmente quando comparado a estados como São Paulo, que gerou 137.581 novas vagas, e Minas Gerais, com 52.603. Entre os estados do Nordeste, Alagoas foi o único a apresentar um saldo negativo, enquanto a Paraíba, por exemplo, gerou 525 postos de trabalho.

Os dados de Alagoas contrastam com a média positiva do Brasil, que obteve um crescimento em diversas faixas etárias e setores. A maioria das vagas criadas no Brasil foi preenchida por mulheres, com destaque para a faixa etária de 18 a 24 anos, que teve o maior número de postos gerados.