Medidas sobre anúncio de fechamento da maternidade do Chama estão sob análise do MP
Fechamento da maternidade foi comunicado ao MP pela direção do Chama

O Ministério Público de Alagoas (MPAL) informou que o comunicado do fechamento da maternidade Mãe Rainha, mantida pelo Complexo Hospitalar Manoel André (Chama), previsto para acontecer no próximo mês de agosto, está em análise pela entidade.
Em contato com o promotor de justiça, Cláudio Teles, ele informou que as tratativas sobre o caso já estão em andamento e que o caso já foi discutido em uma reunião recente entre a Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca e a direção do Hospital Chama acerca do assunto, já que o fechamento da unidade de saúde causaria um enorme impacto ao município de Arapiraca e à região como um todo.
Em breve, o MPAL deverá anunciar as medidas a serem adotadas sobre o caso, que também envolve a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), responsável também pelos repasses financeiros feitos ao Chama, que segundo a direção do hospital, não feitos regularmente.
Sobre o caso, a assessoria de comunicação do MPAL enviou a seguinte nota:
"O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) informou que está ciente e analisando o caso para adotar as medidas necessárias em prol da população", diz a nota.
Dificuldades
A Maternidade Mãe Rainha, localizada do Complexo Hospitalar Manoel André (Hospital Chama), localizado em Arapiraca, no Agreste de Alagoas, poderá encerrar suas atividades no dia 20 de agosto de 2025.
O motivo do possível fechamento seriam dificuldades financeiras para manter a maternidade, que segundo a direção da unidade hospitalar, "comprometeria a viabilidade dos demais serviços prestados pelo hospital”.
Outra questão que pesa para essa tomada de decisão é a falta de credenciamento para atendimento de alto risco na Maternidade e a ausência de repasses financeiros pelos procedimentos realizados na unidade.
O Chama já havia encaminhado no dia 20 de fevereiro deste ano, um ofício ao Ministério Público Estadual de Alagoas (MPAL) comunicando a decisão.
A maternidade Mãe Rainha chega a realizar mais de mil partos por trimestre e é considerada a maior do Agreste de Alagoas, informou a direção do hospital.
Sobre o caso, o 7Segundos apurou que o comunicado sobre o encerramento das atividades na maternidade Mãe Rainha já está mobilizando setores da Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca acerca de discussões sobre o encaminhamento das gestantes, futuramente, para outras unidades de Arapiraca ou região.
Repasses
O Hospital Chama ainda sofre com o atraso de repasses financeiros para manter seus serviços funcionando de maneira integral, informou a direção da unidade hospitalar. De acordo com a direção do Chama, os repasses feitos por parte do município de Arapiraca estão em dia, mas os repasses feitos pelo Governo do Estado estão em atraso, mas a direção do Chama não informou há quantos meses dura esse atraso.
O 7Segundos entrou em contato com a assessoria de comunicação da Sesau (Secretaria de Estado da Saúde), mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.
Recorrente
Em 2024, a maternidade Mãe Rainha também corria o risco de fechar as portas pelo mesmo motivo: desacordos referentes a repasses financeiros e acabou tendo que suspender o atendimento por um determinado período. Houve a intervenção dos órgãos de justiça e da própria Sesau junto com a Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca para evitar um colapso no setor.
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