Sem dinheiro para translado, corpo de alagoano morto por PMs continua no IML de SP
Família não tem dinheiro para o translado

Após dois meses do assassinato de Jeferson de Souza, alagoano em situação de rua assassinado por policiais militares em São Paulo, o corpo permanece no Instituto Médico Legal (IML) do estado.
De acordo com informações divulgadas, os familiares de Jeferson, que residem em Craíbas, interior de Alagoas, afirmaram que não possuem condições financeiras para custear o translado.
Diante disto, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) assim como o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) entraram em contato com a família e a encaminharam à Defensoria Pública de São Paulo, que deverá contribuir com o processo.
O assassinato aconteceu em 13 de junho no Viaduto 25 de Março, no Centro da capital. As câmeras corporais dos agentes registraram o momento em que o jovem de 24 anos — que vivia em situação de rua — chora e é rendido antes de ser assassinado.
Trâmite
Ainda assim, em decorrência de uma etapa burocrática, a liberação do corpo só deverá ocorrer, após a confirmação oficial da identidade de Jeferson por meio de um exame genético. No entanto, a vítima nunca chegou a emitir um documento oficial como a carteira de identidade, diante disto, ainda não foi possível realizar o reconhecimento do cadáver pelas impressões digitais.
O Núcleo de Biologia e Biotecnologia (NBB), ligado à Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), afim de garantir a realização da análise, deu início as tratativas para conseguir coletar o material genético dos familiares de Jeferson que vivem em Alagoas.
Entretanto, a SSP relatou que o DHPP já possui provas suficientes que indicam a identidade da vítima como sendo a de Jeferson com "alto grau de confiabilidade".
Estagiária sob a supervisão da redação*
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