Sertão

Cerca de mil quilos de queijo são apreendidos em laticínio clandestino no Sertão de AL

Uma pocilga também foi fechada pela fiscalização

Por 7Segundos 21/08/2025 08h08 - Atualizado em 21/08/2025 08h08
Cerca de mil quilos de queijo são apreendidos em laticínio clandestino no Sertão de AL
A ação faz parte da 15ª FPI - Foto: Assessoria

Uma fiscalização da 15ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) resultou na interdição de um laticínio e de uma pocilga clandestinos em Major Izidoro, nesta quarta-feira (21). A ação recolheu 990 quilos de queijo impróprio para consumo e constatou uma série de irregularidades ambientais e sanitárias.

No laticínio, os técnicos identificaram a fabricação de queijo em condições precárias de higiene, com descarte inadequado de resíduos no solo, falta de licença ambiental e uso de embalagens falsificadas de outro estabelecimento regularizado. Também foram encontrados rótulos sem registro, configurando fraude ao consumidor. Todo o material recolhido foi levado ao aterro sanitário de Delmiro Gouveia.

Na mesma propriedade, mais de 140 suínos eram criados sem licença ambiental. Os dejetos eram despejados diretamente no solo e em um curso d’água, sem qualquer controle. Diante das irregularidades, foram lavrados seis autos de infração e aplicados dois embargos, determinando a interdição imediata das atividades. O Batalhão de Polícia Ambiental também confeccionou um termo circunstanciado por funcionamento de atividade poluidora sem autorização legal.

Além disso, o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Alagoas (CRMV/AL) registrou duas autuações e um termo de constatação por ausência de responsável técnico e falta de registro profissional dos laticínios — exigências previstas em lei para empreendimentos de produtos de origem animal.

As instituições que integram a FPI reforçaram que a atuação visa proteger a saúde da população e o meio ambiente, impedindo que alimentos produzidos sem controle cheguem às mesas dos consumidores e que práticas clandestinas causem danos aos recursos naturais.

A operação contou com a participação da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), Instituto do Meio Ambiente (IMA/AL), Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV/AL) e apoio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).