Polícia

Dois são presos suspeitos de espancar e deixar homem nu em estrada vicinal de Inhapi

Vítima foi encontrada com ferimentos graves

Por 7Segundos 22/08/2025 06h06 - Atualizado em 22/08/2025 07h07
Dois são presos suspeitos de espancar e deixar homem nu em estrada vicinal de Inhapi
Polícia prende dois suspeitos de espancar e deixar homem nu em estrada vicinal de Inhapi - Foto: Assessoria

A Polícia Civil de Alagoas, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), prendeu nesta quinta-feira (21) dois homens suspeitos de participação no espancamento de João Mailson Correia Brandão, conhecido como “Nininho de Tam Reis”.

O crime aconteceu na última segunda-feira (18) quando a vítima foi localizada por moradores em uma estrada vicinal que dá acesso ao Povoado Promissão, na zona rural de Inhapi, Alto Sertão alagoano.

De acordo com as investigações, Nininho foi encontrado desacordado, sem roupas, com múltiplas lesões pelo corpo e indícios de ter sido violentamente agredido a pauladas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestou socorro e encaminhou a vítima ao Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia, onde permanece internada em estado grave.

As diligências da Polícia Civil contaram com o apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal de Inhapi, além da colaboração da Guarda Municipal de Mata Grande. O delegado Andrey Silva, responsável pela DHPP, e o chefe de operações da 29ª Delegacia de Inhapi, Flávio Moreira, conduzem a investigação.

Além da prisão dos suspeitos, a polícia apreendeu um veículo Saveiro Cross de cor prata, encontrado atravessado na rodovia, com marcas de sangue e documentos de identidade em seu interior. O automóvel foi levado para o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Inhapi e será periciado.

O caso ainda está em fase de apuração, e os investigadores trabalham para confirmar as circunstâncias e motivações do crime. Uma das linhas apuradas é a de que a vítima teria se envolvido em uma discussão em Inhapi no dia anterior às agressões. No entanto, a Polícia Civil destaca que nenhuma versão está descartada até o momento.