A família do piloto australiano, Timothy James Clark, de 46 anos, que morreu após o avião que pilotava cair no município de Coruripe, em Alagoas, só soube do acidente fatal dois dias após a tragédia. De acordo com o pai de Timothy, Ray Clark, um jornal local teria entrado em contato com ele para obter informações sobre o caso, momento em que ele teve conhecimento da morte do filho.

O avião monomotor que Timothy pilotava caiu, no último domingo (14), no município de Coruripe, litoral sul de Alagoas, resultando na morte do piloto, que era o único ocupante da aeronave. Cerca de 180 quilos de cocaína estavam sendo transportadas pelo piloto australiano.

A droga, que estava em tabletes com a logo marca da Space X, empresa de Elon Musk, foi recolhida por militares da Força Tática 1 e Rocam, e levada sob escolta para o Centro Integrado de Segurança Pública da cidade.

O pai de Timothy contou que não tinha conhecimento de que o filho estava pilotando aviões, e que ele tinha licença para voar, mas que era inexperiente, tendo, apenas, uma licença de aprendiz. De acordo com Ray Clark, a família acreditava que Timothy estava vivendo na África do Sul e tiveram um choque ao saber da morte do piloto, e do local onde a tragédia ocorreu (no Brasil), a mais de 7 mil quilômetros de distância.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Alagoas (PCAL), e pela Polícia Federal.