Polícia

[Vídeo] Policial Militar preso suspeito de matar enfermeiro em motel de Arapiraca nega envolvimento no caso

Esposa do suspeito afirmou não estar no local no momento do crime

Por 7Segundos 15/12/2025 07h07 - Atualizado em 15/12/2025 07h07
[Vídeo] Policial Militar preso suspeito de matar enfermeiro em motel de Arapiraca nega envolvimento no caso
Soldado Miguel Santos foi flagrado entrando no local do crime - Foto: Reprodução

O soldado da Polícia Militar Miguel Santos, de 32 anos, preso sob suspeita de assassinar o enfermeiro Ítalo Fernando de Melo, de 33, negou veementemente seu envolvimento no crime. O homicídio ocorreu nesse domingo (14) dentro de um motel em Arapiraca. Durante seu depoimento à Polícia Civil, o militar alegou estar em seu turno de serviço até meia-noite de sábado (13) e, após concluir o expediente, teria retornado para casa, contrariando a linha de investigação que o aponta como o autor dos disparos.

O delegado Humberto Couto, que acompanhou o depoimento do suspeito e de sua esposa, relatou que a a mulher do PM também negou qualquer vínculo com o local do crime. Segundo ela, havia emprestado seu carro ao enfermeiro após o trabalho, mas não sabia para onde ele se dirigiu depois. Ela ainda registrou um boletim de ocorrência, informando o roubo de uma moto, fato que não parece ter relação com o assassinato.

O caso ganhou contornos de mistério devido a uma possível relação extraconjugal entre a vítima e a esposa do policial, mas tanto o suspeito quanto a mulher se recusaram a comentar sobre o assunto durante os depoimentos.

Embora o policial e sua esposa neguem qualquer envolvimento com o crime, o delegado Ueslei Lima, coordenador da Unidade de Atendimento ao Local de Crime 3, confirmou que a principal linha de investigação segue centrada em uma possível motivação pessoal, com a suspeita de traição como pano de fundo. “As evidências ainda estão sendo analisadas, mas há indícios que ligam o policial ao homicídio”, afirmou Lima.

A investigação continua, e as autoridades seguem colhendo provas para esclarecer os detalhes desse crime, que abalou a cidade de Arapiraca. O caso segue em segredo de justiça.